A embarcação iraniana transmitiu um sinal de socorro, "mas o navio britânico o ignorou", explicaram no Irã.

Fuzileiros navais britânicos desceram de corda no navio situado no litoral do território britânico na quinta-feira e o apreenderam.

Bruxelas garante que está trabalhando na possível recolocação das pessoas em outros Estados-membros da UE, no caso de a Itália permitir o desembarque.

A capitã do barco de propriedade alemã, que carrega a bandeira holandesa, decidiu ir para a ilha de Lampedusa porque a situação a bordo estava “mais desesperadora do que nunca”, disse o grupo em um comunicado.

O serviço de resgate marítimo disse que o navio Viking Sky estava à deriva em direção à costa, e que a embarcação fez sinal de resgate.

Pelas normas internacionais, pessoas resgatadas no mar devem ser levadas para o porto seguro mais próximo, tarefa que recairia sobre Itália ou Malta, já que a ONG julga que a Líbia não oferece condições mínimas de segurança.

A decisão de atracar o Aquarius é resultado de uma “campanha de difamação, calúnia e obstrução constante” do governo italiano contra o MSF e a SOS Mediterrâneo.

Entre os resgatados estão celebridades locais como a cantora Iryn Namubiru e o príncipe David Wasajja, irmão do rei de Buganda (Ronald Muwenda Mutebi II, líder tradicional do povo Baganda, em Uganda).