"Presi... é, é, Lula", disse Ratinho cometendo uma gafe. "Mas eu gosto de uma cachacinha", comentou o ex-presidente em outro trecho. "Como é que você vai aumentar o salário mínimo?", indagou o apresentador. "Aumentando", respondeu o candidato num corte seco e editado, com efeito imediato para o público.

Não fosse suficiente o discurso privatista, já rejeitado pelos eleitores, Felipe d'Avila (Novo) cometeu, ainda, uma gafe durante o debate na Band. O presidenciável do Novo trocou o nome da lei Maria da Penha - que pune violência doméstica contra mulher - por ‘Maria da Paz’, ao abordar políticas públicas voltadas a mulheres, em duas oportunidades.

Bolsonaro promoveu uma mudança drástica em relação a declarações anteriores sobre o ex-ministro. Milton Ribeiro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura permanecem presos pela ‘Operação Acesso Pago’, da PF, suspeitos de corrupção passiva e ativa, respectivamente, no Ministério da Educação do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Segundo Matheus Peçanha, pesquisador e economista do FGV IBRE, a lavoura de curto prazo tem sofrido muito desde o ano passado com problemas climáticos, saindo de uma seca histórica e generalizada, em consequência do fenômeno climático La Niña, para problemas de chuvas excessivas no Sudeste e secas localizadas no Centro-Oeste.

A situação virou piada na internet, mas também gerou revolta. Taxistas ameaçaram parar. O Procon do Acre iniciou uma fiscalização sobre o comércio de combustíveis em todo o Estado, que, ironicamente, foi a unidade da federal brasileira que, proporcionalmente, mais votou em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições de 2018 (77,2% dos votos válidos).

De volta, no início da tarde desta quarta-feira, o portal comprova o gasto de R$ 15,6 milhões em leite condensado; R$ 32,7 milhões em pizza e refrigerantes e R$ 2,2 milhões em chicletes. Em bombons, o governo gastou R$ 8,8 milhões, valor superior ao pago em arroz, de R$ 7,6 milhões.