A passeata, organizada por sindicatos e grupos de esquerda, transcorreu sem incidentes. Os confrontos iniciados no início de dezembro marcam a pior explosão de violência no Peru em mais de 20 anos.

O Irã enforcou dois outros homens no sábado, um deles campeão de caratê com vários títulos nacionais, em suas tentativas de reprimir as manifestações, que têm diminuído consideravelmente desde que as execuções começaram.

O anúncio de Boluarte de que enviará ao Congresso um projeto de lei para antecipar em dois anos as eleições previstas para 2026 não acalmou os manifestantes, que exigem a libertação do presidente destituído Pedro Castillo, o fechamento do Parlamento e eleições imediatas.

Com cartazes e gritos de ordem, os movimentos denunciam que Castillo foi vítima de um sistema corrupto e racista. Em 16 meses de governo, o ex-presidente foi alvo de três tentativas de impeachment e teve cinco investigações abertas pelo Ministério Público contra ele próprio e seus familiares.

Vasto aparato de vigilância de Pequim estaria sendo usado para rastrear e intimidar manifestantes contrários à política de "covid zero". Várias pessoas relataram que suspeitam terem tido seus telefones hackeados.

Khomeini é considerado um dos fundadores da República do Irã e, apesar de ter morrido em 1989, é constantemente lembrado e homenageado pelo atual guia supremo do país, aiatolá Ali Khamenei.

As manifestações contra o governo eclodiram em setembro após a morte da mulher curda Mahsa Amini, que havia sido detida pela polícia da moralidade por supostamente desrespeitar o rígido código de vestimenta da República Islâmica imposto às mulheres.

O tráfego de trens foi reduzido pela metade uma vez que vários sindicatos convocaram uma greve nacional em busca de capitalizar a raiva com a inflação mais alta em décadas para expandir para outros setores da economia uma ação que já dura semanas em refinarias de petróleo.

Mahsa Amini, de 22 anos, da cidade curda iraniana de Saqez, foi presa este mês em Teerã por causa de "trajes impróprios" pela polícia da moralidade, que aplica o código de vestimenta estrito da República Islâmica.

Os atos chamaram os manifestantes antigovernamentais de "soldados de Israel", mostrou a cobertura ao vivo da televisão estatal. Eles também gritaram "Morte à América" e "Morte a Israel", slogans comuns que os governantes clericais do país usam para tentar obter apoio às autoridades.