No cenário sem Sérgio Moro, o petista aparece com vantagem ligeiramente maior e poderia, no limite da margem de erro, vencer já no primeiro turno. Excluindo o ex-juiz da lista de opções, Lula continua com os mesmos 44%, mas a soma de seus oponentes passa a 40%.

O prefeito Divaldo Lara (PTB) foi citado em uma delação premiada que revela um suposto caso de pagamento de propina, de até R$ 40 mil por mês, para manter contratos de cerca de R$ 27 milhões com uma empresa que administrou as áreas da saúde e da educação no município. Lara nega as acusações a alega que os contratos, de 2018, foram extintos.

Segundo o estudo divulgado nesta manhã, no caso de um eventual segundo turno com Bolsonaro, Lula venceria por 54% a 30%. Em termos de votos válidos (descontados nulos, brancos e abstenções), a vantagem corresponderia a 64% a 36%.

José Luis Escrivá, ministro da Inclusão, Migrações e Seguridade Social, apontou que a precarização das leis trabalhistas a partir de 2012 levou à redução da qualificação da força de trabalho.

Embora Lula e Haddad tenham deplorado a truculência da Polícia Civil paulista, o ocorrido e a repercussão nas redes sociais tiveram significado relevante para os estrategistas de ambas as legendas, que passaram a considerar um novo desdobramento para as negociações em curso.

As manobras, que se concentravam no último trimestre de 2022, foram adiantadas e deverão ser executados até setembro. Após este período, todo o efetivo da Força estará à disposição para eventuais necessidades, em um ambiente de alta tensão política no país em face da disputa entre Lula e Bolsonaro.

O sociólogo português Boaventura de Sousa Santos chamou a atenção dos amigos brasileiros, “que felizmente são muitíssimos”, para que não tomem por certo que as eleições de 2022 vão ocorrer com serenidade e com toda lisura democrática. Segundo o catedrático da Universidade de Lisboa, o líder popular brasileiro apresenta um desempenho 'pujante' no cenário eleitoral.

Segundo a empresa comandada pelo gestor Ian Bremmer, uma vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não representa risco algum para a economia e para os chamados "mercados". Ele também destaca que a escolha do ex-governador Geraldo Alckmin como vice é um claro sinal de moderação, indicando que não haveria rupturas.

Sob condição de anonimato, o diário conservador paulistano Folha de S. Paulo (FSP) ouviu três banqueiros, dois gestores de fundos de investimentos e representantes setoriais da indústria, do agronegócio e do comércio. Com algumas nuances, todos são unânimes ao prever um segundo turno entre Lula e Bolsonaro.

Em um muito distante segundo lugar, aparecem empatados PSDB e MDB, ambos com 2% cada um. Empatados tecnicamente com eles, PDT e PSOL têm cada um 1%. Os demais partidos não chegaram a pontuar. A pesquisa foi realizada de 13 e 16 de dezembro com 3.666 pessoas.

Stiglitz, que participou do convite a Lula, é um economista internacionalista, vencedor do Prêmio Nobel de Economia, que presidiu o Conselho de Assessores Econômicos no governo do Presidente Bill Clinton; foi Vice-Presidente Sênior para Políticas de Desenvolvimento do Banco Mundial, onde se tornou o seu economista chefe.

Segundo o representante da legenda, Juliano Medeiros, a dobradinha com o ex-governador de São Paulo não faria sentido devido ao histórico do ex-tucano, que sempre se contrapôs aos candidatos de esquerda nas eleições das quais participou. Para o presidente do PSOL, Alckmin se contradiz ao figurar numa frente da centro-esquerda.

Na ocasião, o PT também deverá realizar um balanço de suas atividades, com destaque para a participação na CPI da Covid. Segundo o PT, em nota, a CPI foi responsável por neutralizar as principais tentativas bolsonaristas de sabotagem do combate à pandemia em 2021.

"Conversei com o governador Rui Costa, e é importante e urgente que as Forças Armadas, com sua estrutura de enfrentamento de calamidades, atuem no apoio para as vítimas das enchentes. Sem nenhum tipo de veto político, mas sim para ajudar o povo da Bahia", escreveu o ex-presidente.

“Foi uma conversa amigável em que encontramos afinidades na busca por mais igualdade e na luta pela erradicação da pobreza no país”, relatou Suplicy em suas redes sociais. O vereador presenteou o ex-governador com seus livros 'Renda Básica' e 'Um Jeito de Fazer Política'.

No Twitter, por exemplo, o presidente já aparece tecnicamente empatado com Lula (PT). Já no YouTube, Ciro Gomes (PDT) ficou bem próximo no número de engajamento em postagens. A FGV analisou 82,2 milhões de interações nos perfis oficiais de Bolsonaro, Lula, Ciro, Marina Silva (Rede), João Doria (PSDB) e André Janones (Avante).

"O Alckmin acrescenta ao Lula a capacidade de representar uma causa moderada, generosa e que procura a união. No contexto de desunião que o país vive, quanto mais forte for a representação da união, mais capacidade você tem de vencer. Gestos valem mais que palavra", pontua o publicitário Renato Pereira.

No encontro, celebrado na quadra do Sindicato dos Bancários, região central da capital paulista, o petista ouviu testemunhos, “entrevistou” pessoas, ganhou panetone feito pela população em situação de rua e até ouviu o pedido de uma representante dos catadores, Claudete Costa, que disse querer se tornar ministra do Meio Ambiente no governo Lula.

Este é o último levantamento divulgado pela empresa de pesquisa neste ano sobre o pleito de 2022. No levantamento anterior, feito no final de novembro, Lula tinha 34% e estava 5 pontos à frente de Bolsonaro. No atual, ampliou a vantagem sobre o atual presidente para 10 pontos percentuais (30% a 40%).

Por Altamiro Borges - Segundo a sondagem feita entre os dias 13 e 16 de dezembro, 43% dos evangélicos consideram o líder petista como o melhor presidente que o Brasil já teve. O percentual representa mais do que o dobro (19%) dos que preferem o fascista no poder.