O Grupo de Trabalho Eleitoral do PT se reuniu na terça-feira e, em nota, disse ter ratificado a aliança com o PSB e o apoio à candidatura de Freixo ao governo estadual; além do lançamento de André Ceciliano (PT) ao Senado. O PSB, no entanto, deseja lançar ao Senado o deputado Alessandro Molon, o que leva a direção petista a avaliar uma ampliação no arco de alianças.

O PT, que tem Lula entre seus fundadores, em 1981, se manifestou sobre a data. “Em um Brasil assolado pelo ódio, o desrespeito, a intriga, manifestar o amor é um ato de coragem, um ato necessário para o país. Felicidades para nosso presidente Lula e para nossa querida Janja! O Brasil vai voltar a ser o país do amor e da esperança”, diz a nota do partido.

A aliança fechada abre espaço para a campanha de Lula em Minas junto ao pré-candidato do PSD, que com apoio do petista desponta como favorito das pesquisas para o governo do Estado. Segundo os termos do acordo, o PT indicá; além do vice, o primeiro suplente para a vaga no Senado.

O estudo ouviu os eleitores sobre as intenções de voto para a eleição ao governo do Rio de Janeiro. O resultado traz, no cenário com mais nomes, o governador Cláudio Castro (PL), pré-candidato à reeleição, à frente da disputa, com 25%, seguido pelo deputado federal Marcelo Freixo (PSB), com 18%.

Em outra frente, a da cultura, a adesão de Caetano, que também já havia sido sinalizada em outras manifestações do artista, será celebrada em São Paulo, no apartamento de Lula. O encontro foi articulado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que abandonou a disputa pelo governo do Amapá para ser um dos coordenadores da campanha do petista.

“A visão de mundo do ex-presidente Lula e a minha são diferentes, sobretudo em relação à economia. Muitas de nossas posições são antagônicas nesse campo tão essencial. Mas concordamos em algo ainda maior: a democracia. E é por isso que estarei com Lula nesta eleição”, escreveu o deputado.

No segundo turno, o ex-presidente mantém uma distância de 19 pontos, chegando a 54% dos votos, contra 35% de Bolsonaro. Brancos, nulos e indecisos somam 10%. Para melhorar ainda mais o posicionamento de Lula, a mesma pesquisa aponta que 62% da população brasileira avaliam que a condução da economia pelo governo Jair Bolsonaro está no caminho errado.

Em relação à pesquisa de um mês atrás, Lula cresceu dois pontos – o ex-presidente tinha 44% dos votos, e Bolsonaro ficou estacionado nos 29%, no cenário com mais candidatos. Apesar desse crescimento, como a margem de erro é de dois pontos, o cenário predominante é de estabilidade em relação a abril.

O ex-presidente dedicou a maior parte de seu discurso à atual crise econômica. Mas, novamente, não poupou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de críticas diretas pelos prejuízos causados ao povo brasileiro.

A ex-senadora também sinalizou ao PT que espera um gesto de Lula, um telefonema, talvez, para iniciar as negociações. Marina, de mudança do Acre para a capital paulista, onde será candidata a deputada federal, teve recentemente uma conversa com o ex-prefeito Fernando Haddad.

A inauguração da pré-campanha ‘Vamos Juntos Pelo Brasil’ reuniu representantes dos partidos apoiadores da chapa, entre eles o PCdoB, PSB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede; além de movimentos populares, centrais sindicais e personalidades do mundo político.

Alckmin, futuro candidato o vice na chapa presidencial, seria um dos grandes destaques de evento de lançamento da chapa neste sábado, em São Paulo. A previsão inicial era que Alckmin discursasse por cerca de 20 minutos. Integrantes da coordenação da pré-campanha concordaram, no entanto, que a solenidade será mantida.

O instituto constata, ainda, que as oscilações coincidem com a continuidade com leve melhora da avaliação de Bolsonaro, ainda dentro da margem de erro. “O índice de ótimo e bom atingiu 31% ante 30% na última pesquisa, uma tendência de crescimento que segue desde janeiro”, diz o comunicado do Ipespe.

A publicação lembra também que Lula aparece nas pesquisas com 45% das intenções de voto, ante 31% de Jair Bolsonaro. “Porém, esta diferença está diminuindo”, destaca. A repercussão, no Brasil, foi imediata. Os meios conservadores de comunicação criticaram a sinceridade do líder petista.

No fim de maio, os dois viajarão para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Pelo roteiro, os candidatos viajarão ao Norte no início de junho.

Sobre a dolarização dos preços dos combustíveis, o ex-presidente questionou: "se a os trabalhadores ganham em real, se a gente compra em real, se o petróleo é tirado de 7 mil metros de profundidade em real, se a refinaria paga em real, eu quero saber por quê temos que ter o preço internacionalizado”.

Segundo o levantamento, o ex-prefeito tem 31,6% com o apoio de Lula. Já Tarcísio de Freitas alcança 30,1% quando apresentando ao lado de Bolsonaro. A pesquisa ouviu 1.820 pessoas de 78 municípios entre 24 e 29 de abril. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,3 pontos percentuais.

Sem conseguir se aproximar de Lula e Bolsonaro que, juntos, têm cerca de 70% das intenções de votos, Ciro tenta assegurar alianças em Estados com maior número de eleitores, mas esbarra em obstáculos. Isso porque para alavancar a campanha, pré-candidatos a governos e cargos eletivos federais e estaduais buscam atrelar seus nomes aos dos dois primeiros colocados.

Favreto foi quem concedeu Habeas Corpus em 8 de julho de 2018 que daria liberdade a Lula. Na ocasião, porém, o relator do caso, o desembargador João Pedro Gebran Neto, determinou a manutenção da prisão.

O levantamento mostra que o atual chefe do Executivo teve sua tendência de alta nas pesquisas interrompida. Há duas semanas, o PoderData mostrava redução de 5 pontos na distância entre os dois. Nesta rodada, os dois candidatos oscilaram 1 ponto percentual para cima, subindo de 40% para 41%, no caso de Lula, e de 35% para 36%, no caso de Bolsonaro.