As operações de resgate foram prejudicadas pelas condições climáticas adversas, mas vale lembrar que as equipes gregas também estão envolvidas em outro naufrágio mas na ilha de Samos, onde oito pessoas seguem desaparecidas.

Uma investigação da polícia grega e de autoridades da agência de fronteiras da União Europeia, Frontex, encontrou evidências de que os imigrantes cruzaram o rio para o território grego em botes de borracha vindo da Turquia, afirmou a polícia.

A Grécia esteve na linha de frente de uma crise imigratória europeia em 2015 e 2016, quando cerca de 1 milhão de refugiados fugindo da guerra e da pobreza na Síria, Iraque e Afeganistão chegaram ao país, principalmente via Turquia.

Alexandrópolis é uma região de grande importância estratégica por estar a 40 quilômetros da fronteira com a Turquia, na costa norte do mar Egeu. Além disso, seu porto é utilizado pelo Exército norte-americano para transportar equipamentos e militares.

Recentemente, cresceu no Ocidente um movimento para bloquear a entrada de russos na Europa. As primeiras declarações sobre a questão vieram das primeiras-ministras da Finlândia, Sanna Marin, e da Estônia, Kaja Kallas.

Centenas de pessoas morrem todos os anos no Mar Egeu, no sudeste do Mediterrâneo, ao tentar atravessar da Turquia para a Grécia, de onde pretendem seguir para o Norte da Europa, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) e organizações não governamentais.

A Turquia é o país que mais abriga imigrantes, refugiados e deslocados no mundo, com cerca de cinco milhões de pessoas. Desse número, cerca de 3,7 milhões são sírios que fogem da guerra que atinge o país desde 2011.

De acordo com a organização, pelo menos 21 imigrantes morreram entre a Turquia e a Grécia em 2022, o que representa aumento significativo em relação ao mesmo período do ano passado (janeiro-fevereiro), quando foram registradas 10 mortes.

Durante o evento, o pontífice citou a famosa frase "Conhece a ti mesmo", que fazia parte do antigo Templo de Apolo em Delfos, e alertou que as pessoas, "obcecadas por milhares de aparências", se esquecem de quem são.

Em uma longa e dura mensagem, o líder da Igreja Católica afirmou que as migrações "são um problema do mundo", "uma crise humanitária que diz respeito a todos", mas que ninguém parece estar a enfrentar, apesar de que o que "está em jogo são pessoas, vidas humanas".

Papa Francisco destacou o impacto desta crise na população grega e lembrou que a Grécia "recebeu em algumas de suas ilhas um número de irmãos e irmãs migrantes superior ao dos próprios habitantes”. No entanto, "a Comunidade Europeia, dilacerada pelo egoísmo nacionalista, em vez de ser o motor da solidariedade, parece por vezes bloqueada e descoordenada".

Em mensagem divulgada nesta quinta-feira e que marca os 70 anos da Organização Internacional das Migrações, o papa insistiu que os refugiados são pessoas que merecem tratamento digno, tendo se referido igualmente à situação dos migrantes que se encontram nas fronteiras entre a Bielorrússia e a União Europeia.

A operação de salvamento conta com o apoio de um navio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), dois helicópteros e várias embarcações privadas que navegam naquela área do Mar Egeu.

Duas mulheres e um homem furaram um cordão de isolamento da polícia e entraram no sítio arqueológico do estádio e do templo gregos antigos onde a tocha olímpica costuma ser acesa, que estavam interditados há dias.

Autoridades da Grécia começaram a avaliar os danos dos incêndios que devastaram grandes áreas de floresta e forçaram milhares de pessoas a deixar suas casa ao longo da última semana. Outros incêndios se espalhavam sem contenção em muitas partes do país nesta segunda-feira.

Premiê grego compara país a "barril de pólvora"; povoados turcos são destruídos em minutos. Calor, seca e ventos propiciam fogos descontrolados, mas falta de infraestrutura os agrava, e há indícios de ação criminosa.