Os militares israelenses disseram que Al-Ghoul era membro da unidade de elite Nukhba, que participou do ataque de 7 de outubro e instruiu os agentes do Hamas sobre como gravar as operações.

O ministro da Defesa destacou que o Exército israelense luta respeitando o direito internacional, embora suas ações em Gaza, onde morreram mais de 35,5 mil palestinos, tenham sido a principal questão que colocou Gallant sob os olhos do TPI.

A ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, desencadeada pelos ataques mortais do Hamas na fronteira, em 7 de outubro, transformou grande parte da Faixa de Gaza em um deserto, com centenas de milhares de pessoas deslocadas e amontoadas em abrigos repletos de doenças.

Israel tem se preparado para uma possível retaliação iraniana pelo assassinato de um general e de seis outros oficiais iranianos em um ataque aéreo ao complexo da embaixada iraniana em Damasco no dia 1 de abril. Israel não disse ser responsável.

Esta é a primeira vez que o governo israelense estabelece um prazo para o ataque contra Rafah, a cidade onde estão refugiados 1,4 milhão dos 1,7 milhão de palestinos deslocados pela guerra.

Os familiares dos reféns israelenses detidos em Gaza disseram estar "chocados" com a notícia de que o gabinete de guerra de Israel decidiu não enviar o chefe do Mossad ao Qatar para negociações sobre um novo acordo com o Hamas.

Antes concentrada no norte do enclave palestino, ofensiva do Exército israelense agora se expande para o sul, para onde centenas de milhares de moradores do norte haviam se deslocado.

A dura advertência de Herzog, cuja função é em grande parte cerimonial e deve estar acima da política, ressaltou o alarme causado pelas propostas, as quais fortaleceriam o controle político sobre as nomeações judiciais.