Desde o dia 2 de março nenhuma ajuda humanitária foi autorizada a entrar no território, provocando, segundo as agências da ONU e organizações não-governamentais.

O território palestino voltou a ser alvo de uma violenta ofensiva militar e de um novo bloqueio de ajuda humanitária.

A declaração chega três dias depois do fim do cessar-fogo no enclave palestino, com a retomada dos ataques aéreos e das operações por terra por parte de Israel.

Os EUA, segundo o governo de Israel, foram consultados antes da realização do novo ataque contra os palestinos.

Nos últimos dias, o governo de Benjamin Netanyahu já havia bloqueado o ingresso de ajuda humanitária no enclave.

As negociações para a segunda fase do acordo deveriam ter começado em 4 de fevereiro, mas o Qatar, que, juntamente com o Egito e os Estados Unidos, está mediando entre os lados.

A nova solicitação é feita após o acordo de cessar-fogo, que previa inicialmente a retirada dos militares israelenses do sul do país até 26 de janeiro, ter sido prorrogado até 18 de fevereiro.

De acordo com Danny Danon, Israel também não estabelecerá mais conversas com "qualquer pessoa agindo em nome" da agência da ONU a partir da próxima quinta-feira, reiterando que a organização precisará deixar a nação.

Na madrugada desta segunda-feira, Israel informou que tinha em mãos uma lista que há muito exigia ao Hamas sobre a situação de todos os reféns, vivos ou mortos.

Deflagrada na esteira do conflito na Faixa de Gaza, a guerra no Líbano provocou quase 4 mil mortes e o deslocamento forçado de mais de 1 milhão de pessoas.

Segundo Katz, os combatentes do Hezbollah ainda não recuaram para norte do rio Litani, no sul do Líbano, a cerca de 30 km da fronteira israelense.

Na quarta-feira, entrou em vigor um acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo armado libanês Hezbollah, mediado pelos Estados Unidos e pela França, com o objetivo de permitir que pessoas de ambos os países pudessem voltar para suas casas.

O Parlamento israelense aprovou no mês passado dois projetos de lei que proíbem a Unrwa de operar no país, na esteira das suspeitas sobre a participação de funcionários do organismo nos atentados terroristas do Hamas.

Mohammad Mohammadi Golpayegani, chefe do gabinete do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou que o país dará uma resposta "brutal", que fará com que Israel se arrependa.

Na terça-feira, o Irã lançou várias centenas de mísseis balísticos em direção a Israel em resposta aos assassinatos do secretário-geral do Hezbollah.

Os militares disseram que mataram Muhhamad Jabber, conhecido como Abu Shujaa, o chefe de uma rede de combatentes no campo de refugiados adjacente de Nur Shams.

O governo do premiê Benjamin Netanyahu e representantes dos Estados Unidos esperam que o Hezbollah e o Irã ataquem Israel nos próximos dias.

Moradores da cidade de Khan Younis, no sul, disseram que soldados israelenses escavaram sepulturas em diversas ocasiões no cemitério Bani Suhaila, no enclave palestino.

Os militares israelenses disseram que Al-Ghoul era membro da unidade de elite Nukhba, que participou do ataque de 7 de outubro e instruiu os agentes do Hamas sobre como gravar as operações.

O ministro da Defesa destacou que o Exército israelense luta respeitando o direito internacional, embora suas ações em Gaza, onde morreram mais de 35,5 mil palestinos, tenham sido a principal questão que colocou Gallant sob os olhos do TPI.