O bombardeio de infraestruturas de telecomunicações em Gaza e o seu isolamento do mundo exterior, intensificado desde sexta-feira, "põe a população civil em grave perigo", alertou neste sábado, num comunicado, o alto comissário da ONU para os Refugiados, Volker Türk.

A contagem inclui os mortos até 14 de outubro, nos primeiros oito dias do conflito, explica o CJP, que alerta para "os perigos particularmente elevados" que afetam os jornalistas na Faixa de Gaza "dado o risco de um ataque por terra das forças israelitas".

Embora seja o maior conflito armado na região nos últimos anos, a disputa territorial entre palestinos e judeus se arrasta por décadas.

Os crimes do governo de extrema-direita fascista de Israel, com o objetivo de manter a ocupação, estão levando a uma guerra regional. Essa escalada deve ser interrompida.

Analistas acreditam que o fato de a barreira dos US$ 90 por barril não ter sido superada após o início dos conflitos sugere que o mercado de commodities pode estar muitos mais resistente a choques geopolíticos.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou, na véspera, que monitora a situação das comunidades brasileiras. São estimados 14 mil brasileiros residentes em Israel e 6 mil na Palestina, "a grande maioria dos quais fora da área afetada pelos ataques", diz a nota da autarquia.

Segundo a prefeitura de Chapecó, após o conflito, parte da população indígena foi acolhida no Ginásio Ivo Silveira, onde foi recebida por uma equipe da Defesa Civil, das secretarias de Saúde e Assistência Social do município e recebeu doações de colchões e alimentação. 

A invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022 desencadeou o conflito mais sangrento na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e o maior confronto entre Moscou e o Ocidente desde a crise dos mísseis de Cuba em 1962.

A súbita violência entre os militares e o bem armado grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) em 15 de abril desencadeou uma crise humanitária e matou 427 pessoas, disseram agências da ONU.

No início desta terça-feira, tiros ecoaram pela capital do Sudão acompanhados pelo som de aviões de guerra e explosões, disse um repórter da Reuters. Moradores das cidades vizinhas de Cartum, Omdurman e Bahri.

Em meio a processo para transição democrática depois de golpe de 2021, confrontos entre forças do governo e paramilitares deixam mais de 50 mortos e expõem racha entre líderes militares.

Na noite passada, um turista italiano foi morto em Tel Aviv e outras sete pessoas, com idades entre 17 e 74 anos, ficaram feridas depois que um carro invadiu uma ciclovia na orla da cidade. A polícia disse que o motorista, um homem de 45 anos baleado no local, era da cidade árabe de Kfar Kassem, no centro de Israel.