Por Rui Martins - O norteamericano-brasileiro George Santos (duvido que não tenha dupla nacionalidade!) é também deputado nos EUA, do que o Brasil deveria se orgulhar, eleito graças a um curriculum vitae falso da primeira à última linha. Mas não é só!

O gabinete do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator da ação movida pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), recebeu o processo nesta quinta-feira. Segundo o magistrado, há indícios de que Bolsonaro descumpriu ordens judiciais.

Na denúncia, que ganhou o noticiário há duas semanas, Do Val disse inicialmente que foi coagido pelo ex-presidente Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira (sem partido) a participar de um golpe de Estado. O plano era gravar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Silveira foi preso no último dia 2, em Petrópolis (RJ), após o término do seu mandato parlamentar. A prisão foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em razão do descumprimento de medidas cautelares.

O chefe do clã Bolsonaro, que se refugia nos Estados Unidos enquanto aumenta a lista de processos conta ele no Judiciário brasileiro, leva uma vida classificada de “bizarra” e “surreal” em Orlando, Flórida, segundo a revista norte-americana Time, uma das mais consagradas publicações dos EUA.

As costuras políticas de Lula contam, inclusive, com até com o apoio esdrúxulo do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que vem ampliando a cisão interna na legenda com um jogo duplo, detectado por integrantes da direção nacional do partido.

Por Altamiro Borges - No Partido Democrata de Joe Biden, 48 deputados federais já aderiram ao movimento pela extradição imediata do golpista brasileiro. Até no condomínio de luxo em Orlando, onde ele se refugiou, há uma revolta dos moradores, que pedem sua expulsão.

Os militares envolvidos nos atos terroristas que depredaram as sedes dos Três Poderes têm sido acusados de tentativa de “golpe de Estado”, conforme descrito no Código Penal por “tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído”.

Na reunião, foi apresentada e debatida a trama golpista que objetivava a imposição de um golpe de Estado. O senador tentou, após intervenção dos filhos do ex-mandatário neofascista, mudar de versão e isentar Bolsonaro de iniciativa do esquema, mas sem sucesso.

O senador Bob Menendez, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado norte-americano, assina o documento no qual responsabiliza Bolsonaro por incitar, promover e apoiar os ataques às instituições democráticas brasileiras.

O principal obstáculo à vida política do ex-mandatário neofascista ergue-se no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob a presidência do ministro Alexandre de Moraes, onde possivelmente será considerado inelegível para as próximas eleições. O depoimento do ex-ministro-chefe da Casa Civil Ciro Nogueira abre a nova fase do processo, na semana que vem.