Segundo as investigações, o grupo controla a venda de drogas na comunidade da Baleeira, na cidade de Campos dos Goytacazes, e usa empresas e laranjas para lavar dinheiro. Criminosos são suspeitos de comprar imóveis com o dinheiro ilegal.

Segundo o MPRJ, o trio cometeu homicídio com crueldade e tratou Moïse como se fosse “um animal peçonhento”, desferindo golpes com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas. Ainda de acordo com a denúncia, o crime foi praticado por motivo fútil.

A perícia policial apontou que uma combinação provocou a tragédia: o material empregado para isolamento acústico (com a espuma irregular), associado ao uso de sinalizador em ambiente fechado, a saída única, as falhas no extintor e a exaustão de ar inadequada. Associado a tudo isso, o indício de superlotação.

Segundo as investigações, o esquema pode ter movimentado R$ 100 milhões. Em dois anos, um empresário, apontado como líder do grupo, abriu dezenas de empresas e filiais no interior do estado de São Paulo, oferecendo serviços de crédito.

O julgamento se deu pelos votos dos integrantes de um conselho, composto pela juíza federal e quatro juízes militares. Os parentes das vítimas acompanharam a sessão e comemoraram a condenação dos réus, envolvidos no disparo de vários tiros de armas de fogo contra o carro em que estava Evaldo e sua família, no bairro de Guadalupe, no Rio de Janeiro, em 7 de abril de 2019.

A prisão preventiva dos três foi decretada no dia 6 de agosto. Lima já estava preso e havia conseguido uma liminar revogando a prisão temporária no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com a determinação da prisão preventiva, no entanto, não pode sair e os outros dois tiveram que se entregar à polícia.  Agora, os três são réus no processo sobre o incêndio.

Policiais civis da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) desencadearam, nesta terça-feira, a operação “Fraude na Bomba” para cumprir mandados de busca e apreensão em escritórios de empresas investigadas por instalar microchips em bombas de gasolina para fraudar o consumidor.

Dois argentinos acusados de violência doméstica e feminicídio no país vizinho foram entregues nesta terça-feira pela Polícia Federal às autoridades argentinas na Ponte Tancredo Neves, fronteira com a cidade de Puerto Iguazú.

A 36ª Vara Criminal do Rio de Janeiro decidiu manter ação penal contra oito dos 11 denunciados pelo incêndio no centro de treinamento do Flamengo, conhecido como Ninho do Urubu, em fevereiro de 2019.

Começou nesta segunda-feira, no Fórum de Osasco, o julgamento de dois réus acusados de participar das chacinas de Osasco e de Barueri, que deixaram 17 pessoas mortas, em agosto de 2015. Sete jurados irão decidir se vão condenar o ex-policial militar Victor Cristilder dos Santos e o guarda civil municipal Sérgio Manhanhã.

O crime ocorreu no dia 7 de abril deste ano, um domingo, quando o carro foi supostamente confundido com um automóvel em que estariam criminosos e foi metralhado pelos militares.

Os promotores denunciaram 27 pessoas por participação no grupo, que é acusado de loteamento, construção, venda, locação e financiamento ilegal de imóveis.

As investigações apontaram que o trio praticava extorsão mediante sequestro de empresários, comerciantes e até de traficantes na Baixada Fluminense.

A organização criminosa, que controlava o comércio de entorpecentes em Goytacazes e em Nova Goytacazes, se expandiu para outros territórios.

Segundo as investigações, os alvos da operação integram diversos grupos criminosos que atuam na cidade do Rio e, também, nos municípios de Araruama, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio e Armação de Búzios , todos na Região dos Lagos.

Entre os presos na ocasião, estava a vereadora Elian Santana (SD), de Santo André (SP). O MPF afirma que as negociações para conceder os benefícios irregulares eram feitos dentro do gabinete da parlamentar.

De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro(MPRJ), que também participa da ação, o grupo controla várias comunidades da Zona Oeste da cidade do Rio e da Baixada Fluminense.

Durante investigações, que duraram oito meses, foi constatado que os acusados vendiam drogas disfarçados de mototaxistas.