Zelensky disse que esse é um momento “importante”, já que “a Rússia lançou sua ofensiva de verão, mas, por outro lado, precisa se engajar na diplomacia”.
Por Redação, com Europa Press – de Istambul
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assegurou nesta segunda-feira que o país está “preparado” para tomar as “medidas necessárias” para alcançar a paz, declarações que chegam pouco antes da reunião programada entre as delegações de ambos os países na cidade turca de Istambul.

Nesse sentido, ele advertiu que se a Rússia “prejudicar as conversações” na segunda-feira, “será necessário impor novas sanções, com urgência”. Ele disse isso durante a cúpula com os líderes da Otan que está sendo realizada em Vilnius, capital da Lituânia.
Zelensky disse que esse é um momento “importante”, já que “a Rússia lançou sua ofensiva de verão, mas, por outro lado, precisa se engajar na diplomacia”. “E esse é um verdadeiro desafio e uma verdadeira oportunidade para todos nós tentarmos pôr um fim a essa guerra”, disse ele.
– Nossa prioridade, como sempre, é apoiar nossa defesa. Sou grato por toda a assistência recebida e por todos os investimentos feitos. A Europa, juntamente com os Estados Unidos, tem armas melhores do que a Rússia – disse ele, enfatizando que Kiev tem “soluções táticas mais fortes”.
Rússia
A Rússia precisa sentir o que significa perder”, disse ele. “Isso é o que os levará à diplomacia”. “Precisamos urgentemente fortalecer a força aérea, especialmente por meio do uso de sistemas Patriot e mísseis. É preciso agir e todos nós realmente sabemos o que é necessário para ajudar”, disse ele.
– Precisamos garantir que a diplomacia não seja letra morta. Nossa delegação está agora em Istambul e está pronta para tomar as medidas necessárias para promover a paz. É claro que o ponto de partida deve ser um cessar-fogo e ações humanitárias, como a libertação de todos os prisioneiros e crianças que foram sequestradas – disse ele.
Zelensky aproveitou a oportunidade para “agradecer a todos por tornarem possível a manutenção do vínculo entre a Europa e os Estados Unidos”. “Precisamos do apoio do presidente (Donald) Trump, do Congresso dos EUA e do povo americano. Aconteça o que acontecer, é nosso dever compartilhado defender as liberdades juntos”, disse ele.
– Putin decidiu enfrentar a Europa, portanto, ele não tem o direito de escolher seu futuro, e isso não deve mudar. É importante confirmar agora que a aliança continua forte e que a Europa não está desistindo de sua segurança –disse ele.