O gigante da tecnologia deu um novo revés aos desenvolvedores de extensões e programas que permitem que os usuários evitem anúncios.
Por Redação, com Europa Press – de São Francisco
Nas últimas horas, o Google impediu a reprodução de vídeos do YouTube para usuários com bloqueadores de anúncios, que recebem uma mensagem de aviso informando que, se não permitirem anúncios ou se assinarem o YouTube Premium, não poderão assistir ao vídeo.
O gigante da tecnologia deu um novo revés aos desenvolvedores de extensões e programas que permitem que os usuários evitem anúncios, pois muitos usuários da plataforma de streaming do Google estão reclamando que não conseguem reproduzir vídeos no YouTube.
Especificamente, os usuários com bloqueadores de anúncios estão sendo impedidos de assistir ao conteúdo do YouTube e estão sendo avisados de que esses tipos de software não são permitidos na plataforma, de acordo com relatos na rede social Reddit.
Assim, a mensagem afirma que, para poder reproduzir vídeos novamente, o usuário tem duas opções: permitir a introdução de anúncios desativando o bloqueador ou se inscrever no YouTube Premium. Se não fizer nenhuma dessas opções, não poderá acessar o conteúdo da plataforma.
Da mesma forma, essa nova detecção de bloqueadores de anúncios também chegou ao navegador Firefox, que até agora mantinha a possibilidade de incorporar essas extensões ou programas, evitando as restrições do Google em comparação com outros navegadores.
Alguns usuários do Reddit relataram que as restrições da empresa de tecnologia também chegaram ao Firefox e que eles não conseguem assistir a vídeos com o uBlock Origin ativado. Alguns também apontam que o AdGuard “vazou” alguns anúncios recentemente.
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Isso ocorre após um movimento anunciado recentemente, também relacionado a anúncios, no qual o Google começará a aumentar o número de anúncios para seu serviço de assinatura YouTube Premium Lite, especificamente em curtas, conteúdo musical e na experiência de pesquisa e navegação na plataforma. Essa iniciativa começará a ser vista a partir de 30 de junho.
Essas iniciativas destacam mais uma vez a importância da publicidade para o YouTube, cujo negócio depende principalmente da receita gerada pela publicidade no aplicativo.