A Volvo Cars, que é controlada pela chinesa Geely Holding, divulgou em 29 de abril um programa para reduzir custos em 18 bilhões de coroas suecas (US$1,9 bilhão).
Por Redação – de Estocolmo
A Volvo Cars anunciou, nesta segunda-feira, o corte de 3 mil funcionários, em sua maioria de setores corporativos, como parte de uma reestruturação anunciada no mês passado, à medida que enfrenta desaceleração na demanda de veículos elétricos e incertezas comerciais.

A Volvo Cars, que é controlada pela chinesa Geely Holding, divulgou em 29 de abril um programa para reduzir custos em 18 bilhões de coroas suecas (US$1,9 bilhão) e frear investimentos, alertando que demissões em massa eram inevitáveis.
No primeiro trimestre, a montadora tinha 43,5 mil funcionários em tempo integral.
Fluxo de caixa
A Volvo Cars disse em comunicado que as reduções afetarão principalmente posições baseadas em escritórios na Suécia e representam cerca de 15% do total da força de trabalho corporativa da empresa no mundo.
— A indústria automotiva está no meio de um período desafiador. Para lidar com isso, precisamos melhorar nossa geração de fluxo de caixa e reduzir estruturalmente nossos custos”, disse o presidente-executivo, Hakan Samuelsson.
Na sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor tarifa de 50% sobre as importações da União Europeia a partir de 1º de junho, mas na segunda-feira ele recuou em relação a essa data, restabelecendo o prazo de 9 de julho para permitir negociações entre Washington e Bruxelas.
Na Alemanha, o grupo Thyssenkrupp também anunciou, nesta segunda-feira, uma reestruturação na empresa que separará suas divisões automotiva, de trading e de tecnologias verdes nos próximos anos, na mais recente iniciativa de modernização do gigantesco conglomerado alemão.