Nesta fase do processo, quem conduz os depoimentos são os juízes-auxiliares do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Todas as audiências serão realizadas por videoconferência e acompanhadas pelas defesas dos denunciados; além de representantes da PGR.
Por Redação – de Brasília
O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta segunda-feira, as audiências com testemunhas indicadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no âmbito da ação penal que investiga o golpe de Estado fracassado no 8 de Janeiro. As oitivas começaram a ser realizadas nesta tarde, e estavam previstos cinco depoimentos, entre eles, o do ex-comandante da Aeronáutica no governo Bolsonaro, Carlos de Almeida Baptista Junior.

Nesta fase do processo, quem conduz os depoimentos são os juízes-auxiliares do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Todas as audiências serão realizadas por videoconferência e acompanhadas pelas defesas dos denunciados; além de representantes da PGR.
Durante o inquérito, que resultou na ação penal, o tenente-brigadeiro prestou depoimento à Polícia Federal (PF), e afirmou ter presenciado reuniões com teor golpista. Assim como o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, Baptista Junior relatou ter se posicionado contra a possibilidade de ruptura democrática.
Carreira
Natural de Fortaleza, no Ceará, Baptista Junior ingressou na Força Aérea Brasileira (FAB) em 3 de março de 1975 e foi promovido ao posto de tenente-brigadeiro em 31 de março 2018.
O ex-comandante é filho do tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista, que também foi comandante da hierarquia no período de 1999 a 2003.
O militar iniciou sua carreira na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) e foi primeiro comandante do 2º/6º Grupo de Aviação – Esquadrão Guardião; comandante da Base Aérea de Fortaleza e adjunto do Adido de Defesa e Aeronáutica nos Estados Unidos.