Declarações essas sobre "Rússia estar preparada para dar a resposta mais decisiva a parte que tentar de alguma forma se meter na Ucrânia e interferir na operação militar especial, que agora está sendo realizada pelas Forças Armadas da Federação da Rússia", acrescentou Peskov.
Por Redação, com Sputnik - de Moscou
Um confronto direto entre Rússia e Otan deve ser evitado, mas, ao mesmo tempo, Moscou está preparada para dar uma resposta decisiva a quem tentar se envolver na operação especial na Ucrânia, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
– Todos querem evitar confronto direto entre a Rússia e a Otan. Rússia também. Isso foi declarado inúmeras vezes na Otan, e acho que, mais importante, em Washington. Inclusive no mais alto nível. O presidente Biden também fez tais declarações. Isso é o que todos gostariam de evitar – afirmou Peskov a jornalistas.
Ele ressaltou que "em primeiro lugar partimos das declarações feitas pelo presidente [Putin] a partir de 24 de fevereiro".
Operação militar especial
Declarações essas sobre "Rússia estar preparada para dar a resposta mais decisiva a parte que tentar de alguma forma se meter na Ucrânia e interferir na operação militar especial, que agora está sendo realizada pelas Forças Armadas da Federação da Rússia", acrescentou Peskov.
Rússia fez tudo para evitar a realização da operação na Ucrânia, mas não quiseram falar conosco, explicou Peskov.
– Vocês se lembram que antes do início da operação militar especial, o presidente (Vladimir) Putin e a parte russa implementaram medidas para que essa operação não ocorresse. Não quiseram falar conosco e não quiseram nos ouvir. Nos últimos dois meses não houveram quaisquer ações para retomada do diálogo – explicou o porta-voz.
Por fim, Peskov disse que não há alterações no processo de negociações entre Rússia e Ucrânia.
A Rússia começou a operação militar de desmilitarização da Ucrânia na madrugada de quinta-feira. Em discurso televisionado, o presidente Vladimir Putin disse que as circunstâncias exigem ações decisivas, já que as repúblicas de Donbass solicitaram ajuda.