Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a retomada da vacinação para essa faixa etária, que estava interrompida desde 10 de novembro, foi possível devido ao recebimento de 27 mil doses de CoronaVac.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A cidade do Rio de Janeiro anunciou nesta terça-feira que retomará a aplicação da segunda dose da vacina contra a covid-19 em crianças de 3 e 4 anos de idade. O imunizante CoronaVac será aplicado, a partir desta quarta-feira, em 63 unidades de saúde.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a retomada da vacinação para essa faixa etária, que estava interrompida desde 10 de novembro, foi possível devido ao recebimento de 27 mil doses de CoronaVac.
Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a aplicação da primeira dose para essa faixa etária continua suspensa devido à pequena quantidade de doses recebida na atual remessa remessa.
Tendência de alta
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou na última sexta-feira que os indicadores precoces da covid-19 no estado do Rio de Janeiro seguem com tendência de alta. A análise considera os dados registrados nas semanas epidemiológicas 45 (6 a 12 de novembro) e 46 (13 a 19 de novembro). No período analisado, o número de casos aumentou 13,78% passando de 23.259 para 26.794.
O secretário de estado de Saúde, Alexandre Chieppe, disse que “é fundamental que a população continue se vacinando e completando o esquema vacinal. As vacinas são seguras e ajudam a evitar as formas graves e óbitos pela doença”, avaliou.
As taxas de positividade de antígeno e RT-PCR mantêm a tendência de alta. De 13 a 19 de novembro, foram realizados 36.190 testes de antígeno (média de 5.170 por dia), e a positividade ficou em 31%. Em relação ao RT-PCR, foram 3.380 exames (média de 482 exames por dia), com positividade de 40%. Na semana de 6 a 12 de novembro, a positividade dos testes de antígeno estava em 32%, e a dos exames de RT-PCR, em 33%.
As solicitações de leitos para tratamento da covid-19 também seguem com aumento, com uma média de 31 pedidos por dia, sendo 13 para leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e 18 para enfermaria. Na última onda causada pela variante Ômicron, em janeiro e fevereiro deste ano, a média diária de solicitações de leitos chegou a 177, incluindo enfermaria e UTI. No pico da onda causada pela variante Gama, em março de 2021, essa média diária chegou a 422 solicitações.
É possível consultar os número de internação, óbito e taxa de cobertura vacinal, no Painel de Monitoramento da Covid-19.