Grupo terá representantes da prefeitura, sociedade civil e organismos internacionais, com a missão de fortalecer a gestão, ampliar parcerias culturais e valorizar o legado olímpico.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
A prefeitura do Rio de Janeiro instituiu oficialmente o Conselho do Museu Olímpico (CRMO), com o objetivo de fortalecer a governança, a gestão e a integração internacional do espaço inaugurado em agosto de 2025.

A medida, publicada no Diário Oficial por meio do decreto nº 56759, visa garantir que o equipamento cultural mantenha vínculos com entidades olímpicas e seja referência em preservação do legado esportivo.
De caráter consultivo, o CRMO terá como principal atribuição propor diretrizes para a preservação, programação cultural, aquisição e manutenção do acervo, além de incentivar parcerias educacionais e esportivas.
O órgão também ficará responsável por acompanhar metas do Acordo de Gestão firmado entre a Prefeitura e a Organização Social Gestora do Museu, além de apoiar a promoção internacional da instituição, que já integra a Olympic Museums Network (OMN).
Composição plural
O conselho será composto por 15 membros titulares, com mandatos de três anos. Entre os integrantes estão representantes da Secretaria Municipal de Esporte e da Secretaria Municipal de Cultura, além de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e do Conselho Internacional de Museus (ICOM). Também terão assento representantes da sociedade civil e profissionais de destaque nas áreas de curadoria, museologia e gestão cultural.
Apoio à gestão e transparência
As reuniões do conselho serão presididas pelo dirigente da Organização Social Gestora do Museu Olímpico e contarão com a presença de representantes das secretarias municipais e de convidados com notório saber. O formato, segundo a Prefeitura, busca ampliar a transparência da gestão e garantir a participação social em decisões estratégicas.
Com a iniciativa, o Rio de Janeiro reforça sua aposta em consolidar o Museu Olímpico como centro de referência internacional, promovendo o diálogo entre esporte, cultura e educação, além de manter viva a memória dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos realizados na cidade.
Palácio do Catete
Após sofrer depredações, o Palácio do Catete colocou tapumes nas janelas para evitar novos prejuízos.
Só neste ano, sete janelas da sede do Museu da República no Rio já foram depredadas em um espaço já vandalizado por pichações. A informação foi publicada pelo diário conservador carioca O Globo.
Segundo relatos de moradores, os ataques costumam ocorrer na madrugada e não têm motivos aparentes.
A reportagem da Agenda do Poder entrou em contato com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e aguarda posicionamento.