O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) assumiu a Presidência da República com a viagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) para particular da Cúpula das Américas, nos Estados Unidos. Os nomes seguintes na linha de sucessão, o vice Hamilton Mourão e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também estão fora do país.
Por Redação - de Brasília
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) — que ocupa interinamente a Presidência da República, alertou nesta sexta-feira para os riscos de um congelamento de preços para conter a inflação.
Pacheco (PSD-MG) repercutiu o pedido do presidente Bolsonaro (PL) e do ministro Paulo Guedes para que empresários reduzam margem de lucro
— Esse não é esse o caminho — afirmou.
O posicionamento ocorre um dia depois que o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediram aos empresários do setor de supermercados para que segurassem os preços dos itens que compõem a cesta básica.
Pacheco assumiu a Presidência da República com a viagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) para particular da Cúpula das Américas, nos Estados Unidos. Os nomes seguintes na linha de sucessão, o vice Hamilton Mourão e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também estão fora do país.
Declarações
O senador mineiro tentou, no entanto, amenizar as declarações de Bolsonaro e Guedes.
— Temos uma sociedade de livre mercado. E acho que o que o ministro Paulo Guedes reivindicou e suplicou foi realmente a responsabilidade social de todos os brasileiros, na sua atividade produtiva. Ninguém obviamente pretende sacrificar o lucro, nem acredito em congelamento de preços, não é esse o caminho — afirmou.
As empresas, porém, deveriam "fixar preços que sejam justos" e não buscar "lucros abusivos".
— O Brasil tem um problema de dois dígitos: de juros a dois dígitos, inflação a dois dígitos e, em alguns lugares, gasolina a dois dígitos — concluiu.