Rio de Janeiro, 11 de Setembro de 2025

Polícia e MPRJ prendem acusados de morte de vereador e filho

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Quinta, 11 de Setembro de 2025 às 11:48, por: CdB

O assassinato aconteceu em 10 de março de 2021, quando o vereador e o filho foram atraídos a um restaurante no Jardim Primavera sob o pretexto da venda de uma carreta.

Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fazem uma operação contra os envolvidos no assassinato do vereador Danilo Francisco da Silva, o Danilo do Mercado, e de seu filho, Gabriel Francisco Gomes da Silva, mortos em março de 2021, no bairro Jardim Primavera, em Duque de Caxias. Dois suspeitos já foram presos.

Polícia e MPRJ prendem acusados de morte de vereador e filho | Danilo Francisco da Silva, o Danilo do Mercado, e o filho, Gabriel da Silva
Danilo Francisco da Silva, o Danilo do Mercado, e o filho, Gabriel da Silva

Seis mandados de prisão e sete de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça. Entre os alvos estão três policiais militares, um deles já denunciado por participação no homicídio do advogado Rodrigo Crespo, em fevereiro de 2024, no Centro do Rio.

A ação é coordenada pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Os mandados são cumpridos em Duque de Caxias, Belford Roxo, Nova Iguaçu e Magé, com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência e da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Dois alvos já estavam encarcerados.

Relembre o crime

O assassinato aconteceu em 10 de março de 2021, quando o vereador e o filho foram atraídos a um restaurante no Jardim Primavera sob o pretexto da venda de uma carreta.

Após a saída de um dos acusados, os policiais militares Allef Alves Bernardino, Leandro Machado da Silva e Luiz Carlos da Costa Ribeiro, acompanhados de Uanderson Costa de Souza, chegaram em um veículo e dispararam contra as vítimas.

Ainda conforme o Gaeco, Lincoln Reis da Silva manteve contato com os executores momentos antes do crime e, junto de Luis Henrique Torres, tentou se desfazer do carro usado na comunicação com os atiradores.

Todos são apontados como integrantes de uma milícia que atua em Duque de Caxias e suspeitos de ligação com outros homicídios no Estado.

Caso Herus: corregedoria da PM indicia dois policiais pela morte de jovem no Santo Amaro

A Corregedoria da Polícia Militar indiciou dois agentes da corporação pela morte de Herus Guimarães Mendes, de 23 anos, baleado em junho deste ano durante uma festa junina na favela Santo Amaro, na Zona Sul do Rio. Outras cinco pessoas ficaram feridas.

O inquérito foi encaminhado à promotoria do Ministério Público junto à Auditoria de Justiça Militar. Um dos indiciados disse ter atirado 13 vezes após sua equipe ter sido atacada por criminosos.

Agora, o Ministério Público aguarda a conclusão do inquérito da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e pretende ouvir novas testemunhas ainda esta semana, por meio do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp). A partir dessas medidas, o órgão decidirá se vai apresentar denúncia.

Relembre o caso

A morte de Herus ocorreu durante uma operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) no Santo Amaro. A ação, deflagrada na madrugada de 7 de junho, interrompeu o clima de confraternização da festa junina na comunidade.

Moradores relataram corre-corre e medo com a troca de tiros, que levou crianças, idosos e visitantes a se proteger como podiam.

À época, a PM informou que os militares checavam uma reunião de traficantes armados na região. A corporação disse que houve confronto após os policiais serem atacados e negou que os disparos tenham partido da tropa.

Herus foi atingido na barriga pouco depois de sair para comprar um lanche. Socorrido por amigos, o jovem chegou a ser levado para o Hospital Glória D’Or, mas não resistiu.

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