O hospital é um dos que o anestesista dava expediente, segundo a Secretaria estadual de Saúde (SES). Hoje, o médico é investigado por seis casos e está preso pelo estupro de uma paciente, durante o parto, em outra unidade de saúde, o Hospital da Mulher, em São João de Meriti.
Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro
Além dos seis casos em investigação, ao menos outras 20 mulheres podem ter sido vítimas do anestesista Giovanni Quintella Bezerra. A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti vai investigar se as pacientes, atendidas nos últimos meses no Hospital Estadual da Mãe de Mesquita também sofreram violência sexual praticada pelo médico.
Médico é investigado por seis casos e está preso pelo estupro de uma paciente, durante o parto no Hospital da Mulher
O hospital é um dos que o anestesista dava expediente, segundo a Secretaria estadual de Saúde (SES). Hoje, o médico é investigado por seis casos e está preso pelo estupro de uma paciente, durante o parto, em outra unidade de saúde, o Hospital da Mulher, em São João de Meriti.
De acordo a tese dos investigadores da Deam, o anestesista é um criminoso em série e que ele sedava as vítimas para cometer os crimes.
Prisão do anestesista
Na terça-feira, após a justiça converter para preventiva a prisão do anestesista, ele foi transferido para o Complexo de Gericinó, na zona Oeste do Rio. Desde então ele ocupa uma cela na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8. A unidade é destinada a presos que têm nível superior.
Segundo informações do jornal Extra, a unidade abriga presos de casos conhecidos, como Jairinho, que aguarda julgamento pelo caso da morte do enteado, Henry Borel. Outro que também estão na unidade é o delegado Marcos Cipriano, preso na Operação Calígula, que mirou a exploração ilegal de jogos de azar pelo bicheiro Rogério de Andrade, e Maurício Demétrio, preso acusado de participar de uma organização criminosa que extorquia comerciantes em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.