A pirâmide é um esquema ilegal em que o lucro é gerado pelo aporte de novos clientes e não pela natureza lucrativa das operações. E, para evitar o colapso do sistema, é preciso continuar expandindo a rede de clientes.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro/Brasília
Policiais federais cumpriram nesta quinta-feira dois mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão contra acusados de praticar fraudes por meio de operações com criptomoedas, no Rio de Janeiro. Esta é a segunda fase da Operação Kryptus, que conta com o apoio da Receita Federal e que investiga a prática ilegal de pirâmide financeira. É a segunda fase da Operação Kryptus
Segundo a Receita Federal, a empresa localizada na Região dos Lagos fluminense atua como se fosse um fundo de investimento, em que o investidor adquire uma quantia determinada de cotas e recebe rendimentos fixos.
Como em um mercado volátil como o das criptomoedas (que incluem os bitcoins), não é sustentável prometer uma rentabilidade fixa aos investidores, a empresa recorreria a uma pirâmide financeira.
A pirâmide
A pirâmide é um esquema ilegal em que o lucro é gerado pelo aporte de novos clientes e não pela natureza lucrativa das operações. E, para evitar o colapso do sistema, é preciso continuar expandindo a rede de clientes.
O esquema gera enriquecimento dos mentores da pirâmide que, segundo a Receita, não declaram seus lucros ao fisco.
Soluções digitais
A maratona virtual de programação Hackathon Rede + Brasil, começou na quarta-feira, iniciativa que busca descobrir soluções digitais para o sistema de gestão das transferências de recursos da União para estados e municípios. O evento é realizado pelo Ministério da Economia, pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).
Com o tema "Mais acessível e mais colaborativo”, o evento deste ano será realizado de forma online e tem como foco a evolução da Plataforma +Brasil. As soluções devem ser desenvolvidas dentre seis temáticas: “transparência”, “transferências de recursos”, “simplificação de processos”, “confiabilidade de dados”, “combate à corrupção” e "eficiência no setor público". Segundo os organizadores, a maratona de programação quer garantir mais transparência e novos mecanismos que facilitem a vida do cidadão e dos gestores públicos.
As três melhores soluções desenvolvidas na maratona receberão os seguintes prêmios: R$ 15 mil para a primeira colocada, R$ 10 mil para a segunda e R$ 5 mil para a terceira. O Hackathon Rede +Brasil vai até a próxima quarta-feira, dia 15, com transmissão pelo canal do Serpro, no Youtube.