Além de ter escritórios, empresas, equipamentos de informática e mão de obra altamente qualificada, os envolvidos nos crimes contavam com a ajuda de um funcionário dos Correios para repassar os cartões fraudados. Estima-se que o prejuízo tenha sido de R$ 140 milhões.
Por Redação, com ABr - de São Paulo
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a Operação Anakin para desarticular organização criminosa que pratica fraudes bancárias e invasões cibernéticas aos sistemas da Caixa Econômica Federal. Foram presas quatro pessoas e cumpridos oito mandados de busca e apreensão em São Paulo.

Operação P2J contra pornografia infantil
A Polícia Federal deflagrou na quarta-feira operação destinada à repressão ao compartilhamento e à posse de imagens e vídeos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, praticados por usuário da internet residente em Araranguá/SC. As investigações foram iniciadas a partir da identificação de um usuário que compartilhou arquivos com cenas de violência sexual contra crianças e adolescentes. O crime era cometido por meio da utilização de redes de compartilhamento de arquivos denominadas P2P. Após autorização da Justiça Federal, policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao investigado, ambos na cidade de Araranguá/SC, com o objetivo de localizar equipamentos usados no armazenamento e compartilhamento de imagens de exploração sexual infantojuvenil. Na ação, foram realizadas a arrecadação e a apreensão de equipamentos de informática, celulares e mídias de armazenamento. Todo o material será submetido a exames periciais, objetivando a comprovação da materialidade dos crimes investigados, identificação de possíveis abusadores sexuais e suas vítimas, bem como de possíveis produtores desse tipo de material. A ação policial deflagrada nesta manhã faz parte da operação contínua P2J (Pedo to Jail) da PF, em alusão às redes P2P, focada na erradicação de materiais relacionados aos crimes de abuso e exploração sexual infantil e conta com o apoio do Child Rescue Coalition – CRC, organização internacional que promove ações de combate à pornografia infantojuvenil. Importante ressaltar que o crime de compartilhamento de arquivos de pornografia infantil, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, é punido com pena de reclusão de 3 a 6 anos. Já o crime de posse de arquivos de pornografia infantil, também tipificado no mesmo Estatuto, é punido com pena de reclusão de 1 a 4 anos.Extração ilegal de areia
A Polícia Federal apreendeu, na quarta-feira grande quantidade de areia extraída de região que integra área de patrimônio federal, realizando a prisão em flagrante de um indivíduo pelo crime de usurpação de bem da União e extração ilegal de minério.
Equipe do Departamento de Controle Urbanístico e Ambiental do Município de Santa Vitória do Palmar realizava campana em local situado na Barra do Chuí, no RS, no qual o sujeito já havia sido visto retirando areia por meio de maquinário próprio. No decorrer do período, perceberam quando o suspeito deu início à extração do minério, comunicando o plantão da Polícia Federal. Os policiais compareceram ao local e flagraram o homem retirando areia da beira-mar e dunas, colocando-a no interior de um caminhão. Diante deste contexto, a equipe policial deteve o indivíduo, que não possuía qualquer tipo de autorização para realizar a extração do recurso mineral, e o conduziu até a Delegacia de Polícia Federal, na qual foram realizados os procedimentos flagranciais de praxe. O preso, então, foi conduzido à Delegacia, em Santa Vitória do Palmar, e indiciado pelos crimes de usurpação de bem da União e extração ilegal de minério. O caminhão no qual o sujeito colocava a areia ilegalmente extraída e a retroescavadeira utilizada foram apreendidos, devendo ser requisitado o perdimento de ambos na via judicial. As investigações prosseguem em relação à possível destinação da areia e eventuais outros envolvidos.