O esquema criminoso era voltado para simulação ou falsificação de requisitos previstos no art. 4º da Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do desarmamento). Comprovada a falsidade dos laudos de avaliação psicológica.
Por Redação, com ACS - de Brasília
Nesta quarta-feira, a Polícia Federal deflagrou a Operação Laverna, com o objetivo de apurar a prática de crimes de associação criminosa e de falsidade ideológica na elaboração de laudos psicológicos falsos, para inserção no sistema da Polícia Federal (SINARM), que regula a aquisição, porte, renovação e transferência de arma de fogo.
Investigados estariam falsificando laudos psicológicos para inserção em processo de aquisição de armas
Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, sendo três em Tucuruí/PA e um em Marabá/PA.
O esquema criminoso era voltado para simulação ou falsificação de requisitos previstos no art. 4º da Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do desarmamento). Comprovada a falsidade dos laudos de avaliação psicológica, aumenta os indícios de que outros requerimentos intermediados pelos suspeitos também tenham sido baseados em documentos falsos, denotando verdadeiro.
Os investigados, caso sejam condenados, estarão sujeitos a penalidades que variam de dois a seis anos de reclusão e multa.
O nome da operação faz alusão à deusa romana dos ladrões, trapaceiros e do mundo inferior.
As investigações seguem em andamento.
Drogas
A Polícia Federal apreendeu, na noite de terça-feira, no Aeroporto Internacional de São Paulo, quase dois quilos de droga que iriam para o sudeste asiático.
Policiais federais, que fiscalizavam as bagagens despachadas pelos passageiros, com o auxílio de cães farejadores, após a indicação do animal, selecionaram a mala e a submeteram à fiscalização indireta por meio do raio-x.
Por meio das imagens obtidas, foi possível visualizar matéria orgânica nas estruturas. Os policiais diligenciaram e localizaram o proprietário da mala, um homem de 62 anos, nacional da Grã-Bretanha, já acomodado em seu assento na aeronave. Em sede policial, desmontada a mala, ficou constatado que o material oculto era cocaína, cujo volume somou quase dois quilos. O destino final da viagem do suspeito, que foi preso, era o Camboja.
O preso será apresentado à Justiça Federal, onde poderá responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.