Durante o cumprimento do mandado, foi encontrada uma arma de fogo de uso restrito em situação irregular, o que gerou a prisão em flagrante do investigado.
Por Redação, com ACS – de Brasília
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira, a Operação Arari, com o objetivo de cumprir mandado de busca e apreensão em uma residência em Montes Claros-MG. A ação teve como finalidade apreender uma arara-canindé mantida ilegalmente em cativeiro, além da nota fiscal falsa utilizada para justificar sua posse.

A investigação teve início a partir de representação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Ibama, após fiscalização conjunta com a Polícia Militar Ambiental realizada em maio do ano passado. Na ocasião, foram apreendidos outros animais silvestres que não possuíam documentação, mas o responsável pela residência apresentou uma nota fiscal supostamente válida para manter a arara-canindé. Posteriormente, o Ibama constatou que se tratava de documento falso.
Durante o cumprimento do mandado, foi encontrada uma arma de fogo de uso restrito em situação irregular, o que gerou a prisão em flagrante do investigado. Também foram arrecadados documentos, um celular e a arara-canindé, que foi imediatamente recolhida por equipe técnica do Ibama, órgão parceiro da operação, para ser transportada ao Centro de Triagem de Animais Silvestres, Cetas, onde receberá os cuidados necessários. Os materiais apreendidos serão submetidos à análise pericial.
O investigado poderá responder por crime ambiental por manter animal silvestre ilegalmente em cativeiro e por uso de documento falso.
PF deflagra a operação de combate ao abuso sexual infantil
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta a Operação Lente Sombria, com o cumprimento de um mandado de prisão preventiva, expedido pela 9ª Vara federal de Curitiba, em inquérito que investiga a exploração sexual de crianças e adolescentes e o compartilhamento de imagens de abuso sexual infantil na internet.
O indivíduo preso já havia sido alvo de um mandado de busca e apreensão cumprido no segundo semestre de 2024, sendo que durante o cumprimento da medida foi preso em flagrante por estar em posse de arquivos de imagem e vídeos de exploração sexual infantil, sendo que atualmente encontrava-se em liberdade condicional.
Confirmada a prática dos delitos investigados, o suspeito pode responder pela prática dos crimes de estupro de vulnerável, produção, posse e abuso sexual infantojuvenil e crimes hediondos.
As investigações continuam em andamento, tendo como principal objetivo a identificação de outras vítimas de abuso, bem como de outras pessoas que possam ter, de qualquer forma, auxiliado na prática dos delitos, buscando-se ainda a identificação de outros crimes eventualmente relacionados.