A China respondeu nesta quarta-feira as críticas feitas pelo diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, sobre a falta de acesso a dados referentes aos primeiros casos da pandemia no país.
Por Redação, com Sputnik - de Pequim A China respondeu nesta quarta-feira as críticas feitas pelo diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, sobre a falta de acesso a dados referentes aos primeiros casos da pandemia no país.
Pequim rechaçou as acusações, e disse que é preciso haver respeito aos cientistas que compuseram o estudo, escreve o jornal Global Times.
– Nós precisamos respeitar a ciência e respeitar as opiniões e conclusões dos cientistas – disse Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
Segundo a publicação, os observadores chineses veem a acusação como "presunção de culpa" e politicamente motivada. Se a investigação for politicamente orientada, não haverá nenhum resultado justo e científico, disseram os cientistas ouvidos pela reportagem.
O relatório da OMS foi escrito por uma missão conjunta de 17 especialistas chineses e 17 especialistas internacionais escolhidos pela própria entidade. O grupo passou 27 dias na cidade de Wuhan, na província central de Hubei, o marco zero da pandemia.