Rio de Janeiro, 22 de Julho de 2025

PE: suspeito de matar menina Beatriz é denunciado por homicídio qualificado

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Sexta, 02 de Setembro de 2022 às 11:21, por: CdB

Beatriz Mota foi assassinada a facadas, no dia 10 de dezembro de 2015 durante a festa de formatura da irmã, no colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, onde o pai era professor de inglês. No dia 12 de janeiro deste ano, a Secretaria de Defesa Social divulgou que o suspeito de matar a menina é Marcelo da Silva.

Por Redação, com agências de notícias - de Brasília

O Ministério Público de Pernambuco denunciou à Justiça o suspeito de assassinar a menina Beatriz Angélica Mota dentro de uma escola de Petrolina em dezembro de 2015. Marcelo da Silva, 40, responde pela acusação de homicídio triplamente qualificado.

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Beatriz Mota foi assassinada a facadas, no dia 10 de dezembro de 2015

A Promotoria lista como qualificadoras motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da vítima. Também há causa de aumento de pena, pois o crime foi cometido contra uma pessoa menor de 14 anos de idade. Beatriz tinha sete anos à época.

Em nota, Rafael Nunes, advogado do suspeito disse que a defesa só irá se manifestar, por meio de uma entrevista coletiva, após ter acesso ao relatório policial e à peça acusatória do Ministério Público.

Beatriz Mota foi assassinada a facadas, no dia 10 de dezembro de 2015 durante a festa de formatura da irmã, no colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, onde o pai era professor de inglês. No dia 12 de janeiro deste ano, a Secretaria de Defesa Social divulgou que o suspeito de matar a menina é Marcelo da Silva. Segundo a investigação, quando foi beber água, a menina teria se assustado com o homem, que desferiu dez facadas no corpo dela.

O crime

Silva confessou o crime em depoimento no início do ano, de acordo com a polícia. Quando foi anunciado como investigado no crime, ele já estava preso por suspeita de estupro de vulnerável em outro caso. O homem vivia em situação de rua, segundo a secretaria, e teria entrado na escola com a faca para pedir dinheiro aos participantes do evento e conseguir voltar à cidade de Trindade, também no Sertão pernambucano, onde vivia com a família. A pasta disse que conseguiu chegar ao suspeito por meio da comparação do DNA de Silva, preso desde 2017, com o coletado na faca usada no crime. O material genético encontrado na faca foi comparado com o de 125 pessoas consideradas suspeitas.  
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