Investigadores localizaram inscrições gravadas em quatro cartuchos de bala, incluindo uma referência à música símbolo da Resistência Italiana, Bella Ciao.
Por Redação, com ANSA – de Washington
O governador de Utah, Spencer Cox, revelou no domingo que o suspeito de assassinar o influenciador Charlie Kirk “não está cooperando” com as autoridades norte-americanas e não confessou a autoria do ataque a tiros.

– Ele não está cooperando, mas todas as pessoas ao redor dele estão, e acho que isso é muito importante – declarou o político à imprensa norte-americana.
Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso na casa de seus pais, cerca de 33 horas depois que Kirk, aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi baleado no pescoço e morto em um evento em Utah, na última quarta-feira.
Plano do assassinato
Investigadores localizaram inscrições gravadas em quatro cartuchos de bala, incluindo uma referência à música símbolo da Resistência Italiana, Bella Ciao, além de mensagens sobre o plano do assassinato em um aplicativo.
Na entrevista, Cox reiterou suas preocupações com as redes sociais após a morte de Kirk e disse que o ativista tem “ideologia de esquerda”.
– Claramente havia uma ideologia de esquerda nisso, nesse assassino – disse o político republicano, segundo o jornal norte-americano The News York Times.
O governador de Utah revelou ainda que Robinson estava em um relacionamento com um parceiro em transição de gênero e que essa pessoa está colaborando com as autoridades.
Segundo as autoridades, Kirk respondia a uma pergunta sobre pessoas transgênero e tiroteios em massa quando foi assassinado a tiros.
Paralelamente, Trump comentou o crime e confirmou que comparecerá à cerimônia em memória a Kirk no próximo domingo, no Arizona. “O problema que temos está na esquerda”, afirmou.
Por fim, o presidente dos EUA disse a repórteres que investigações contra figuras ou organizações progressistas podem ser anunciadas em breve.