A vice-presidente do Parlamento Europeu, a alemã Katarina Barley, explicou que conceder minutos de silêncio na Câmara é uma prerrogativa da presidência e não autorizou a homenagem.
Por Redação, com ANSA – de Bruxelas
A presidência do Parlamento Europeu rejeitou nesta quinta-feira um pedido feito pelos eurodeputados conservadores para respeitar um minuto de silêncio em memória do influenciador Charlie Kirk, ativista e aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que morreu após ser baleado em um evento em Utah.

Sob a liderança do conservador sueco Charlie Weimers, a iniciativa foi proposta pelos membros do Conservador e Reformista Europeu (ECR), dos Patriotas e do grupo Europa das Nações Soberanas (ESN).
No entanto, a vice-presidente do Parlamento Europeu, a alemã Katarina Barley, explicou que conceder minutos de silêncio na Câmara é uma prerrogativa da presidência e não autorizou a homenagem.
Apesar da recusa, os eurodeputados conservadores realizaram uma manifestação no Parlamento e respeitaram um minuto de silêncio durante a votação e, em seguida, bateram palmas em seus assentos por vários segundos.
FBI investiga o caso
Kirk, de 31 anos, foi baleado no pescoço enquanto discursava para estudantes, sentado sob uma tenda no pátio da Universidade Utah Valley. Duas pessoas chegaram a ser detidas, mas foram liberadas pelas autoridades. O FBI investiga o caso e está à procura do atirador, que permanece desconhecido.
O tiro, disparado de um telhado próximo, interrompeu a fala do ativista diante de centenas de estudantes. Imagens do local mostram o pânico generalizado, com pessoas tentando deixar a área.
O Departamento de Segurança Pública de Utah explicou que o ataque foi “direcionado” e descreveu o suspeito como um homem vestido de preto que conseguiu fugir.
Em um pronunciamento gravado no Salão Oval, na Casa Branca, Trump culpou a retórica de “esquerda radical” por “anos comparando americanos maravilhosos como Charlie a nazistas e aos piores criminosos e assassinos em massa do mundo”.
– Esse tipo de retórica é diretamente responsável pelo terrorismo que estamos vendo em nosso país e deve parar agora – disse ele, garantindo que seu governo combaterá a violência política de todas as maneiras possíveis”.