Rio de Janeiro, 24 de Junho de 2025

Papa Leão XIV manifesta preocupação com guerra e apela por paz

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Domingo, 22 de Junho de 2025 às 12:10, por: CdB

Segundo o líder da Igreja Católica, “cada membro da comunidade internacional tem uma responsabilidade moral: impedir a tragédia da guerra antes que ela se torne um abismo irreparável”.

Por Redação, com ANSA – da Cidade do Vaticano

O papa Leão XIV lamentou neste domingo as “notícias alarmantes” no Oriente Médio, após o bombardeio deflagrado pelos Estados Unidos no Irã, e apelou à comunidade internacional que encerre a guerra “antes que ela se torne um abismo irreparável”.

Papa Leão XIV manifesta preocupação com guerra e apela por paz | Papa fez novo apelo pela paz durante angelus
Papa fez novo apelo pela paz durante angelus

Segundo o líder da Igreja Católica, “cada membro da comunidade internacional tem uma responsabilidade moral: impedir a tragédia da guerra antes que ela se torne um abismo irreparável”.

Da janela do Palácio Apostólico, diante de milhares de fiéis presentes na Praça São Pedro, Robert Prevost destacou que “a guerra não resolve os problemas, mas os amplifica e produz feridas profundas na história dos povos, que exigem gerações para serem curadas”.

– Que a diplomacia silencie as armas – acrescentou o norte-americano, lamentando as “notícias alarmantes” vindas do Oriente Médio, especialmente do Irã após o ataque dos Estados Unidos.

– Este cenário dramático, que envolve Israel e Palestina, ameaça obscurecer o sofrimento diário da população, especialmente em Gaza e outros territórios onde a necessidade de apoio humanitário adequado está se tornando cada vez mais urgente – enfatizou.

Conflitos

Leão XIV afirmou que “hoje, mais do que nunca, a humanidade clama pela paz” e lembrou aos líderes mundiais sua “responsabilidade moral”.

– É um grito que exige responsabilidade e razão e não deve ser sufocado pelo rugido das armas e pelas palavras retóricas que incitam o conflito – alertou.

Por fim, Prevost ressaltou que “nenhuma vitória armada pode compensar a dor das mães, o medo das crianças, o futuro roubado”, implorando que “as nações tracem seu futuro com obras de paz, não com violência ou conflitos sangrentos”.

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