Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Oposição diz que reeleição de Lukashenko é ilegítima

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Segunda, 10 de Agosto de 2020 às 08:49, por: CdB

A candidata de oposição Svetlana Tikhanouskaya rejeitou nesta segunda-feira os resultados oficiais da eleição presidencial de Belarus que deram ao presidente Alexander Lukashenko uma vitória folgada, dizendo que o pleito foi fraudado e que protestos que se tornaram sangrentos no domingo continuariam.

Por Redação, com Reuters - de Minsk Embora não tenha conseguido 10% dos votos, a candidata de oposição Svetlana Tikhanouskaya rejeitou, nesta segunda-feira, os resultados oficiais da eleição presidencial de Belarus que deram ao presidente Alexander Lukashenko uma vitória folgada.
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A candidata Svetlana Tikhanovskaya não alcançou 10% dos votos, mas afirma que o resultado das eleições na Bielorrússia não é válido
Svetlana Tikhanovskaya declarou não esperar "dura reação" do governo contra protestos no país após votação, enquanto pede mudança de poder. Durante coletiva de imprensa em Minsk, Bielorrússia, a candidata da oposição declarou: — Nós somos a favor de mudanças pacíficas. O governo deve pensar agora em uma forma de transferir o poder de forma pacífica. No atual momento eles só têm uma forma, a violência em relação às pessoas pacíficas. Nós faremos de tudo para que isso não se repita.

Violência

Enquanto pede mudança de poder pacífica no país, a sede da líder oposicionista não exclui a continuação de protestos que tomaram ruas da capital Minsk, logo após a votação ocorrida na véspera. Ainda de acordo com Tikhanovskaya, os opositores pediram que o governo não tomasse medidas de repressão aos manifestantes. — Nós pedimos anteriormente que as autoridades não recorressem à violência, mas não fomos ouvidos — acrescentou. Após o encerramento da votação, iniciaram-se fortes protestos que duraram até a manhã desta segunda-feira. Os protestos tiveram início logo após o Comitê Central Eleitoral da Bielorrússia afirmar que o atual presidente Aleksandr Lukashenko detinha 80,23% dos votos, segundo dados preliminares. Tikhanovskaya, com 9,9% dos votos, contudo, diz não reconhecer o resultado oficial.  
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