Rio de Janeiro, 24 de Junho de 2025

Oposição apela ao STF para impedir privatização da Eletrobras

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Quarta, 19 de Maio de 2021 às 13:38, por: CdB

Em março do ano passado, devido à pandemia de COVID-19, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou os plenários da Câmara e do Senado a votarem medidas provisórias por meio do Sistema de Deliberação Remota.

Por Redação - de Brasília

Líderes da oposição na Câmara dos Deputados anunciaram, nesta quarta-feira, que vão entrar com ações no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar o avanço da Medida Provisória da privatização da Eletrobras. O texto da MP está previsto para ser votado na Casa nesta quarta-feira (19), conforme anunciado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL).

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Marcelo Freixo (PSOL-RJ), líder da minoria, é um dos signatários do documento encaminhado ao STF

Serão três ações diferentes no STF: duas petições simples e um mandado de segurança.

Em março do ano passado, devido à pandemia de COVID-19, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou os plenários da Câmara e do Senado a votarem medidas provisórias por meio do Sistema de Deliberação Remota, sem a necessidade regimental de os textos passarem por comissões mistas.

Açodamento

Agora, as ações da oposição na corte visam derrubar essa decisão e obrigar que as MPs voltem a passar pelos colegiados.

— Somos contrários ao rito e ao mérito dessa privatização — afirmou o líder da minoria, Marcelo Freixo (PSOL-RJ), em coletiva na Câmara, nesta manhã.

As ações da oposição valem para a MP da Eletrobras e também para todas as demais que já estão em tramitação no Congresso.

— Uma proposta dessa gravidade não deveria tramitar como medida provisória. É um açodamento privatizar nesse momento, é um péssimo negócio para o país — emendou o líder da oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ).

Se o ministro acatar os pedidos, o texto da MP precisará passar pelos colegiados, que reúnem deputados e senadores, antes de chegarem ao plenário da Câmara. Segundo os líderes da oposição, como outras comissões já voltaram a funcionar na Câmara e no Senado, a decisão tomada por Moraes no ano passado não é mais válida.

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