Rio de Janeiro, 25 de Junho de 2025

Nova alta nos preços eleva índice de inflação acima do teto previsto

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Segunda, 18 de Abril de 2022 às 13:44, por: CdB

A alta da taxa de março para abril foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-10. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, subiu de 1,44% em março para 2,81% em abril. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, subiu de 0,47% para 1,67% no período.

Por Redação - de Brasília
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 2,48% em abril deste ano, taxa superior ao 1,18% do mês anterior. Com o resultado, o IGP-10 acumula taxas de inflação de 7,63% no ano e de 15,65% em 12 meses. De acordo com a FGV, em abril do ano passado o índice registrava inflação de 1,58% no mês e acumulava taxa de 31,74% em 12 meses. A alta da taxa de março para abril foi puxada pelos três subíndices que compõem o IGP-10. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, subiu de 1,44% em março para 2,81% em abril. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, subiu de 0,47% para 1,67% no período. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 0,34% para 1,17%.

Greve no BC

Assim como o Relatório Focus, que não foi divulgado nesta segunda-feira pela terceira semana seguida, os rankings de reclamações e de qualidade das ouvidorias das instituições financeiras entraram para o rol de divulgações do Banco Central afetadas pela greve dos servidores. O BC informou, na quinta-feira que as listas, que são trimestrais, não serão divulgadas nas datas previstas — o ranking de reclamações do 1º trimestre seria divulgado nesta quarta-feira e o de ouvidorias, na quarta seguinte. “Devido à greve em curso, o ranking de reclamações e o ranking de ouvidorias não serão divulgados nas datas previstas”, disse o BC em nota. “Oportunamente, informaremos com pelo menos 24 horas de antecedência as novas datas para as divulgações”.

Indicadores

A greve dos servidores do BC, que começou no dia 1º por reajuste salarial, já atrasa uma série de importantes divulgações da autarquia. O órgão diz que as informações continuam sendo coletadas, mas só serão publicadas após o fim da greve. O Focus, que reúne projeções de mais de 100 instituições financeiras e é acompanhado com lupa pelo mercado financeiro, especialmente no atual momento, crítico para a inflação e para a política monetária, está sem divulgação há três semanas. Os dados do fluxo cambial também já completam três semanas sem publicação. O BC também não divulgou o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), considerado uma “prévia” do PIB (Produto Interno Bruto), e as estatísticas de crédito, fiscal e do setor externo de fevereiro. O relatório de poupança de março foi igualmente postergado, sem qualquer previsão de publicação. Há impactos também no desenvolvimento de projetos e na agenda regulatória do BC, além de atrasos na divulgação da taxa ptax.
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