Braço das Nações Unidas responsável pelos direitos humanos divulgou nota sobre a situação em Myanmar. ONU também fez apelo para que junta militar pare de matar e prender manifestantes.
Por Redação, com Sputnik - de Yangon
Braço das Nações Unidas responsável pelos direitos humanos divulgou nota sobre a situação em Myanmar. ONU também fez apelo para que junta militar pare de matar e prender manifestantes.
ONU também fez apelo para que junta militar pare de matar e prender manifestantes
De acordo com informações da ONU publicadas em uma rede social nesta terça-feira, pelo menos 149 pessoas morreram em Myanmar desde o golpe de Estado no início de fevereiro.
O número de mortos está aumentando, 68 pessoas mortas desde o último sábado, e as prisões arbitrárias continuam. Estamos profundamente preocupados com a intensificação da repressão e conclamamos os militares a pararem de matar e deter os manifestantes.
A publicação foi feita pelo escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas. A agência denunciou ainda centenas de desaparecimentos, prisões arbitrárias e torturas.
Ainda segundo a ONU, 37 jornalistas foram presos no país, incluindo 19 que permanecem detidos. A agência concluiu o comunicado afirmando que foram confirmadas 39 mortes no domingo, dia mais letal desde o golpe, e mais 11 na segunda-feira.
O golpe em Myanmar
Alegando fraude nas eleições, generais derrubaram, no dia 1º de fevereiro, o governo de Myanmar e prenderam a líder do país, Aung San Suu Kyi, e o presidente Win Myint, além de outros políticos locais. O golpe pôs fim a seis anos de uma experiência democrática após mais de cinco décadas de ditadura militar.