Celebrando esse marco histórico, a cidade de Niterói recebe desde a noite passada e ao longo deste sábado o 'Festival Vermelho – Floresce a Esperança', realizado pelo Partido Comunista do Brasil em parceria com a Fundação Maurício Grabois (FMG).
Por Redação - de Niterói, RJ
O festival que marca o aniversário de 100 anos do Partido Comunista Brasileiro reúne, neste sábado, participantes de todo o país. A programação trará atividades culturais e políticas com artistas e personalidades nacionais e internacionais. A entrada é gratuita. O primeiro centenário da sua independência, a Semana de Arte Moderna e a chegada de novas lutas com a fundação do Partido Comunista Brasileiro (PCB), no dia 25 de março de 1922.
Os trabalhadores que fundaram o PCB em 25 de março de 1922, na então capital do Estado do Rio, Niterói
Celebrando esse marco histórico, a cidade de Niterói recebe desde a noite passada e ao longo deste sábado o 'Festival Vermelho – Floresce a Esperança', realizado pelo Partido Comunista do Brasil em parceria com a Fundação Maurício Grabois (FMG).
Em nota sob o título: ‘Viva os 100 anos do PCB e a luta pelo Socialismo’, a Comissão Política Nacional do PCB celebrou a data.
“Criado em 1922 por militantes operários e intelectuais que organizaram as primeiras greves da classe trabalhadora no início do século XX contra a exploração capitalista e a opressão do Estado burguês, inspirando-se na vitoriosa revolução socialista na Rússia em 1917 e em suas conquistas, os comunistas do PCB construíram um novo referencial para a luta política da classe trabalhadora, firmando-se como uma organização que buscou impulsionar a luta de classes sob a perspectiva revolucionária rumo ao socialismo.
Liberdades
“Não é possível contar a História de nosso país no século XX sem citar as diversas passagens na qual o PCB esteve presente. Da construção do Bloco Operário e Camponês, que elegeu o primeiro parlamentar negro e operário no Brasil, à luta contra a Ditadura Vargas e o avanço do fascismo, da reconstrução do movimento sindical classista à campanha do “Petróleo é nosso” e à constituição da Petrobrás, da fundação da União Nacional dos Estudantes à resistência contra a Ditadura entre 1964 e 1985 e pelas liberdades democráticas, sem falar da presença dos comunistas nas lutas das mulheres, no movimento negro, na juventude, em diversas conquistas sociais e trabalhistas e nas áreas da cultura (cinema, literatura, artes, música etc), ciência, educação, bem como em políticas públicas fundamentais como a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).
“O PCB é parte da história de nosso povo, de suas lutas e das conquistas sociais e segue vivo, firme e convicto no enfrentamento às ações da burguesia contra a classe trabalhadora, ao sucateamento e desmonte dos serviços públicos e ao ataque imperialista à soberania nacional. Trinta anos após o início de nossa Reconstrução Revolucionária (quase um terço desses nossos 100 anos), tendo resistido bravamente às tentativas de liquidação por parte de revisionistas e reformistas, o PCB segue hoje leal a essa trajetória centenária de luta revolucionária do proletariado brasileiro – e, como tal, legítimo herdeiro desse legado.
‘Viva o PCB!’
“Para nós só há um caminho que possa superar todas as injustiças e contradições que a sociedade capitalista produz e que alimenta a desigualdade, a miséria, a exploração, o racismo, o machismo, a lgbtfobia e todo tipo de preconceito. Esse caminho é a luta revolucionária pelo fim da sociedade capitalista e a construção de uma sociedade sem explorados e exploradores, sem desigualdades nas condições de existência, sem exploração da força de trabalho e sem opressão dos ricos sobre os pobres. Uma sociedade que valorize todas as potencialidades humanas e não nos reduza a objetos. Uma sociedade socialista!
“Viva os 100 anos do PCB!
“Pelo Poder Popular, rumo ao Socialismo!”, conclui a nota.