Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

MPE denuncia deputado bolsonarista por crime contra Benny Briolly

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Terça, 05 de Julho de 2022 às 08:02, por: CdB

Segundo a denúncia, do dia 17 de maio, Amorim teria constrangido e humilhado a vereadora durante um discurso transmitido ao vivo pela TV Alerj e depois retransmitido em diversas mídias sociais, alcançando grande repercussão e vitimizando Benny.

Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília

O deputado estadual Rodrigo Amorim (PTB-RJ) foi denunciado pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) no Rio de Janeiro, órgão do Ministério Público Eleitoral (MPE/RJ), por violência política de gênero contra a vereadora Benny Briolly (Psol), de Niterói.
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Denúncia afirma que discurso de deputado foi veiculado na TV Alerj e retransmitido em mídias sociais com ampla repercussão
Segundo a denúncia, do dia 17 de maio, Amorim teria constrangido e humilhado a vereadora durante um discurso transmitido ao vivo pela TV Alerj e depois retransmitido em diversas mídias sociais, alcançando grande repercussão e vitimizando Benny. A fala de Amorim, sustenta a denúncia da Procuradoria Regional Eleitoral do Estado, teve como objetivo impedir e dificultar o desempenho do mandato da vereadora. O deputado tratou Benny, que é negra e trans, como "boizebu", "aberração da natureza", "vereador homem de Niterói" e "aberrações de 'LGBTQYZH". "Com essas palavras o denunciado constrangeu, humilhou e perseguiu a vítima Benny Briolly, com menosprezo e discriminação, subjugando a por ser mulher-trans e com a finalidade de impedir e/ou dificultar o desempenho do seu mandato eletivo na Câmara de Vereadores de Niterói, diante de sua notória atuação profissional, parlamentar e política relacionada a pautas em defesa das mulheres e da comunidade LGBTQIA+", diz a denúncia.

Os crimes descritos na denúncia

Pelo Código Eleitoral, os crimes descritos na denúncia contra Amorim preveem pena de 1 a 4 anos de prisão e multa. Se a denúncia for aceita pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ), o deputado bolsonarista pode ficar inelegível por oito anos. A assessoria do parlamentar afirmou que ele não vai se pronunciar enquanto não for notificado da denúncia do MPE/RJ.
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