O presidente da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, informou que 694 drones ucranianos foram neutralizados na região do Donbas na última semana.
Por Redação, com Sputnik – de Moscou
O Ministério da Defesa da Rússia informou, neste domingo, a liberação de mais duas localidades na região ucraniana de Donetsk. Os povoados de Nikolaevka e Mirne, cidade com nome de Karl Marx, em homenagem ao economista inspirador da União Soviética.
“Unidades do grupo de forças do leste continuaram a penetrar nas defesas inimigas e libertaram o assentamento de Karl Marx na República Popular de Donetsk”, disse o ministério da defesa em um comunicado divulgado nesta manhã. Além disso, “como resultado das ações ofensivas, unidades do grupo central de forças libertaram o assentamento de Nikolaevka”, também em Donetsk.
O presidente da autoproclamada República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, informou que 694 drones ucranianos foram neutralizados na região do Donbas na última semana. Desses, 300 foram neutralizados em Donetsk e Mekeyevka e 394 em Gorlovka.
Ataque
Os drones carregados de explosivos tinham a intenção de atacar a Usina de Construção de Máquinas de Donetsk, disse Pushilin em sua conta no Telegram. Entre os dispositivos neutralizados estava um transportador de drones que transportava drones FPV destinados a “atacar civis”.
Esses drones foram abatidos pelo sistema Donbas Dome, criado em Donetsk em cooperação com o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB).
Apesar dos avanços das tropas russas, o conflito na Ucrânia somente terminará após a remoção do atual líder ucraniano, Vladimir Zelensky, segundo o professor da Universidade de Helsinque Tuomas Malinen, especialista em geopolítica.
Escalada
Em mensagem pela rede social X, Malinen aponta que esse conflito não pode ser resolvido com Zelensky no comando, nem pela imposição de tarifas ou uso de ameaças.
“Você simplesmente precisa (…) remover a administração Zelensky”, ressaltou o especialista finlandês, dirigindo-se ao presidente norte-americano, Donald Trump. Segundo o analista, a escalada da situação em torno da crise ucraniana pela administração norte-americana não contribui para sua solução.
Neste contexto, especificou, tal política apenas piora uma situação já difícil. “Mas, tente o seu caminho primeiro, senhor presidente. Só sei que vai (…) falhar”, resumiu.