O crime chocou familiares e moradores da comunidade do Morro de São Carlos, onde o corpo foi descoberto armazenado em sacos plásticos dentro da geladeira.
Por Redação, com Agenda do Poder – de Belo Horizonte
O corpo de Thiago Lourenço Morgado, mineiro brutalmente assassinado e esquartejado no Rio de Janeiro, foi sepultado nesta sexta-feira, no Cemitério da Saudade, em Belo Horizonte. A vítima, de 30 anos, foi morta pelo colega de trabalho e de moradia, Bruno Guimarães da Cunha Chagas, após uma discussão.

O crime chocou familiares e moradores da comunidade do Morro de São Carlos, onde o corpo foi descoberto armazenado em sacos plásticos dentro da geladeira.
Thiago trabalhava em uma padaria na capital fluminense e era considerado um funcionário comprometido. Desaparecido desde o dia 12 de julho, ele foi visto pela última vez fechando o estabelecimento. No dia seguinte, uma mensagem supostamente enviada por ele informava que não iria mais trabalhar, o que gerou desconfiança nos colegas. Dias antes, testemunhas relataram uma briga entre Thiago e Bruno no local de trabalho.
Sem conseguir contato, familiares iniciaram buscas com apoio da comunidade. A irmã de Thiago sabia que ele morava no Morro de São Carlos, mas não conhecia o endereço exato. Guiados por informações de moradores, conseguiram localizar a residência e foram recebidos por Bruno, que afirmou que o colega havia se mudado.
Restos mortais
Desconfiados, vizinhos entraram na casa e encontraram os restos mortais de Thiago dentro da geladeira. Bruno foi contido no local até a chegada da polícia e acabou preso em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo a irmã da vítima, Jancilaine Morgado, o apoio da comunidade foi essencial para elucidar o caso. “Sem a ajuda deles, ele [Bruno] continuaria a viver uma vida normal. O Thiago não era envolvido com nada de errado e infelizmente cruzou com um ser maligno. Só queremos que a justiça seja feita”, afirmou.
O caso segue em investigação para esclarecer todos os detalhes do crime, que chocou familiares, amigos e colegas de trabalho da vítima.