Rio de Janeiro, 23 de Julho de 2025

Mineiro esquartejado no Rio é velado em Belo Horizonte

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Sexta, 18 de Julho de 2025 às 11:30, por: CdB

O crime chocou familiares e moradores da comunidade do Morro de São Carlos, onde o corpo foi descoberto armazenado em sacos plásticos dentro da geladeira.

Por Redação, com Agenda do Poder – de Belo Horizonte

O corpo de Thiago Lourenço Morgado, mineiro brutalmente assassinado e esquartejado no Rio de Janeiro, foi sepultado nesta sexta-feira, no Cemitério da Saudade, em Belo Horizonte. A vítima, de 30 anos, foi morta pelo colega de trabalho e de moradia, Bruno Guimarães da Cunha Chagas, após uma discussão.

Mineiro esquartejado no Rio é velado em Belo Horizonte | Mineiro assassinado e esquartejado por colega de trabalho no Rio foi enterrado em Belo Horizonte
Mineiro assassinado e esquartejado por colega de trabalho no Rio foi enterrado em Belo Horizonte

O crime chocou familiares e moradores da comunidade do Morro de São Carlos, onde o corpo foi descoberto armazenado em sacos plásticos dentro da geladeira.

Thiago trabalhava em uma padaria na capital fluminense e era considerado um funcionário comprometido. Desaparecido desde o dia 12 de julho, ele foi visto pela última vez fechando o estabelecimento. No dia seguinte, uma mensagem supostamente enviada por ele informava que não iria mais trabalhar, o que gerou desconfiança nos colegas. Dias antes, testemunhas relataram uma briga entre Thiago e Bruno no local de trabalho.

Sem conseguir contato, familiares iniciaram buscas com apoio da comunidade. A irmã de Thiago sabia que ele morava no Morro de São Carlos, mas não conhecia o endereço exato. Guiados por informações de moradores, conseguiram localizar a residência e foram recebidos por Bruno, que afirmou que o colega havia se mudado.

Restos mortais

Desconfiados, vizinhos entraram na casa e encontraram os restos mortais de Thiago dentro da geladeira. Bruno foi contido no local até a chegada da polícia e acabou preso em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Segundo a irmã da vítima, Jancilaine Morgado, o apoio da comunidade foi essencial para elucidar o caso. “Sem a ajuda deles, ele [Bruno] continuaria a viver uma vida normal. O Thiago não era envolvido com nada de errado e infelizmente cruzou com um ser maligno. Só queremos que a justiça seja feita”, afirmou.

O caso segue em investigação para esclarecer todos os detalhes do crime, que chocou familiares, amigos e colegas de trabalho da vítima.

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