O movimento evangélico sabe do seu poderio eleitoral. Conforme aumenta as igrejas e os seus fiéis ampliasse a sua participação no cenário político nacional. Os evangélicos estão preparados para a disputa das eleições de 2022, isso é fato.
Por Alexandre Lucas – de Brasília
Esse ano a “Marcha para Jesus” completa 30 anos, organizada pelas Igrejas evangélicas, o evento que acontece em vários estados brasileiros está se transformando em palanques eleitorais para o bolsonarismo. As programações misturam pregações, músicas gospel, atividades infantis, trios elétricos e a presença de Bolsonaro, motociata, réplicas de arma de fogo, uso intenso do verde e amarelo, cores de demarcação política dos apoiadores do presidente da república.Poderio eleitoral
O movimento evangélico sabe do seu poderio eleitoral. Conforme aumenta as igrejas e os seus fiéis ampliasse a sua participação no cenário político nacional. Os evangélicos estão preparados para a disputa das eleições de 2022, isso é fato. Se não existe espaço vazio na política, os evangélicos conseguiram acertar na sua força social e política para obter um bom desempenho na matemática eleitoral. É preciso desconstruir esses palanques eleitorais de sapata fascista que esconde o seu intento ideológico e eleitoral. Entretanto, outras marcham se movem no país em defesa do evangelho de Jesus Cristo e pela derrota de Bolsonaro. Os evangélicos se dividem, não são uma unanimidade, diversos grupos se manifestam contrários ao atual presidente e desmascaram a trindade “Deus, Pátria e Família”, lema de inspiração fascista já pronunciado por Bolsonaro. É hora de unir as forças, de colocar a bíblia na mesa ( e reler), juntar os pastores e as pastoras que acreditam na divisão e multiplicação do pão, na defesa vida e que estejam dispostos a luta ao lado dos oprimidos e dos explorados numa marcha verdadeira para Jesus. Marcharemos com evangélicos, com os patriotas e as famílias no sentido oposto do fascismo, da ditadura e da retirada de direitos da classe trabalhadora.Alexandre Lucas, é pedagogo, integrante do Coletivo Camaradas e presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais do Crato/Ceará.
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