Dezenas de manifestantes que carregavam bandeiras da Palestina invadiram a linha de chegada da prova em Bilbao, na Espanha.
Por Redação, com ANSA – de Madri
Um protesto pró-Palestina nas proximidades da linha de chegada da 11ª etapa da Vuelta, uma das principais competições do ciclismo no mundo, obrigou os organizadores do evento espanhol a encurtar a prova de quarta-feira.

Dezenas de manifestantes que carregavam bandeiras da Palestina invadiram a linha de chegada da prova em Bilbao, na Espanha, e forçaram a interrupção da corrida. Os ciclistas estavam a cerca de três quilômetros do fim.
Em virtude do incidente, que foi o mais grave causado pelos manifestantes na atual edição da Vuelta, a 11ª etapa não teve vencedor, mas os tempos registrados pelos atletas até a interrupção serão contados. Na ocasião, Jonas Vingegaard liderava à frente de Tom Pidcock.
Atos pró-Palestina
O megaevento espanhol vem sendo alvo de diversos atos pró-Palestina, principalmente pela participação da equipe Israel-Premier Tech, financiada por Sylvan Adams, bilionário israelense que é amigo do primeiro-ministro de Tel Aviv, Benjamin Netanyahu.
A polícia local informou que três pessoas foram detidas durante a ação e quatro agentes precisaram receber atendimento médico após os protestos.
– Hoje, o direito à expressão e à liberdade de protesto não estavam em questão, nem a solidariedade com a Palestina, sentimento sentido e expresso pela maioria da população basca, desde que se enquadrasse nas normas de convivência cívica e segurança. Assistimos a um comportamento incivilizado que coloca em risco a convivência e a segurança – lamentou conselheiro de Segurança do governo basco, Bingen Zupiria.