Rio de Janeiro, 25 de Junho de 2025

Lula: Divisão entre bolsonaristas e petistas acaba após as eleições

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Segunda, 10 de Outubro de 2022 às 13:45, por: CdB

Ainda na entrevista à Super Rádio Tupi, o ex-presidente Lula (PT) falou em tom de união ao ser perguntado sobre como será governar - se eleito - um país com uma massa de bolsonaristas. Jair Bolsonaro (PL) recebeu mais de 51 milhões de votos no primeiro turno, em 2 de outubro.

Por Redação, com RBA - do Rio de Janeiro
O ex-presidente Lula (PT) disse nesta segunda-feira que, superada a eleição, o Brasil não poderá mais ficar dividido entre seus apoiadores e os de Bolsonaro.
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Lula parte, agora, para conquistar mais eleitores para o segundo turno
— Não tem grande massa nem que apoie ele (Bolsonaro) nem que apoie o Lula. Ganhando a eleição, quem ganhou toma posse e vai governar e quem perdeu vai lamentar e se preparar para outra eleição — afirmou o candidato petista. Ainda na entrevista à Super Rádio Tupi, Lula falou em tom de união ao ser perguntado sobre como será governar - se eleito - um país com uma massa de bolsonaristas. Jair Bolsonaro (PL) recebeu mais de 51 milhões de votos no primeiro turno, em 2 de outubro.

Candidato

De acordo com o petista, nesta manhã, esta foi a maneira como agiu em 89, 94 e 98. — A eleição termina no dia 30. A hora que fechar a urna e anunciar (o vencedor), terminou. Não tem mais bolsonarista ou lulista, flamenguista ou vascaíno, corintiano ou palmeirense. Uma sociedade civilizada disputa da forma mais democrática possível, briga por seu candidato, luta por seu candidato. Acabada a eleição, tem seu resultado. Quem ganhou, governa. Quem perdeu, chora. Simples assim — acrescentou. Lula também foi questionado sobre o significado dos apoios que vem recebendo neste segundo turno. Já declararam voto no petista o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os ex-presidenciáveis José Serra (PSDB) e Simone Tebet (MDB), o PDT, de Ciro Gomes, os economistas Pedro Malan, Edmar Bacha, Arminio Fraga e Persio Arida, entre outros.

Comparação

— (Os apoios) representam você aumentar a quantidade de votos que você teve. Eu acho que esses apoios significam facilitar a possibilidade de eu ganhar as eleições com uma diferença maior no segundo turno. Eu agradeço os apoios, agradeço os votos do povo do Rio de Janeiro — disse. Na agenda de Lula constam visitas às comunidades do Alemão, da Rocinha, no Rio de Janeiro, e Belford Roxo, na Baixada Fluminense. — Quero aumentar a quantidade de votos que nós tivemos. É possível, eu sempre fui bem votado no Rio de Janeiro e é preciso recolocar na cabeça do povo brasileiro a lembrança daquilo que o meu governo fez para o Rio de Janeiro comparado ao que fez o Bolsonaro — encerrou.
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