A Praça Duque de Caxias, que fica em frente à sede do Comando Militar do Leste (CML), na região central da cidade, começou a ser desocupada na segunda-feira após uma ordem de desocupação expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro
A praça que estava ocupada há cerca de dois meses por bolsonaristas no centro do Rio de Janeiro amanheceu com lixo e entulho terça-feira após o acampamento ser desfeito.
A Praça Duque de Caxias, que fica em frente à sede do Comando Militar do Leste (CML), na região central da cidade, começou a ser desocupada na segunda-feira após uma ordem de desocupação expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo informações do portal G1, o grupo saiu do acampamento, mas deixou para trás roupas, mobiliário e detritos. Pallets (estruturas de madeira) sobre os quais as barracas foram erguidas também ficaram empilhados.
Golpe de Estado
No processo de desocupação, ainda segundo o G1, enquanto retiravam bandeiras e faixas com dizeres antidemocráticos, bolsonaristas xingavam e ameaçavam jornalistas da TV Globo. Um fotógrafo chegou a ser agredido. Ninguém foi preso.
O grupo pedia um golpe de Estado às Forças Armadas, por não aceitar a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A desmobilização dos acampamentos golpistas foi determinada depois de um domingo de ataques classificados como terroristas às sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário, na Praça dos Três Poderes.