Rio de Janeiro, 28 de Junho de 2025

Líder do Governo corre para colocar panos quentes na crise com Parlamento

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Sexta, 27 de Junho de 2025 às 20:52, por: CdB

A derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), na mais dura derrota do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso até agora, segundo o líder, mostra a necessidade de um novo ciclo de articulação política.

Por Redação – de Brasília

Líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE) afirmou, nesta sexta-feira, que a crise política com o Congresso precisa ser enfrentada com diálogo e reorganização da base aliada. Na tentativa de colocar ‘panos quentes’ no conflito entre os Poderes, Guimarães afirmou que, apesar do revés, “não é o fim do mundo, nem o fim de uma relação”.

Líder do Governo corre para colocar panos quentes na crise com Parlamento | Líder do Governo, na Câmara, Guimarães negocia a formação de um bloco de apoio ao Planalto
Líder do Governo, na Câmara, Guimarães negocia a formação de um bloco de apoio ao Planalto

— Defendo um ajuste geral da base, inclusive da relação aqui dentro. Tanto da Câmara como do Senado, porque o problema hoje ocorre nas duas Casas — afirmou o parlamentar.

A derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), na mais dura derrota do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso até agora, segundo o líder, mostra a necessidade de um novo ciclo de articulação política. O petista firmou, ainda, que a ministra da Secretaria das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, deverá convocar todos os partidos para retomar o diálogo.

 

Estratégia

Guimarães afirmou também que, mesmo com a derrota no IOF, o governo conseguiu aprovar outras matérias no Congresso no mesmo dia, como o reajuste da tabela do IR, a MP do óleo e o crédito consignado.

— Não concordo com a tese de que estão rompidas as relações. Houve um problema político, é uma derrota. Mas essa derrota não é o fim do mundo. Exige uma recalibragem da relação — acrescentou.

A recalibragem proposta por Guimarães deve envolver os principais interlocutores do governo no Congresso, além do próprio presidente Lula.

— A gente faz o diálogo e ele consolida. A gente conversa e ele consolida. Tem que ser assim. De mão dupla — concluiu.

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