Jeferson foi um dos alvos da operação Calígula, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), no ano passado. Segundo o MPRJ, ele era responsável pela gestão de casas de jogos de azar e tinha um papel relevante no grupo criminoso.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A Primeira Vara Criminal Especializada do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão de Jeferson Tepedino Carvalho, preso na última sexta-feira pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo a Justiça do Rio, ele é acusado de ter ligação com uma organização criminosa de contraventores, que seria chefiada por Rogério Andrade.
A prisão preventiva do acusado foi mantida após audiência de custódia realizada no domingo. Ele era considerado foragido e, contra ele, havia um mandado de prisão expedido pela 25ª Vara Criminal do Rio.
Jeferson foi um dos alvos da operação Calígula, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), no ano passado. Segundo o MPRJ, ele era responsável pela gestão de casas de jogos de azar e tinha um papel relevante no grupo criminoso.
Ronnie Lessa
A operação Calígula também investigou a participação de Ronnie Lessa, acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em 2018, no grupo criminoso.
De acordo com o MPRJ, Lessa teria ligações com a quadrilha pelo menos desde 2009.
Furto de cabos subterrâneos
Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) prenderam em flagrante, no domingo, três homens por furto de cabos de telefonia subterrâneos. Eles foram capturados após trabalho de inteligência e monitoramento.
Segundo os agentes, a quadrilha é composta por pessoas do estado de São Paulo, que furtavam o material no bairro Méier, Zona Norte da capital do Rio.
Os policiais prenderam os integrantes do grupo criminoso quando depositavam o material em uma clínica psiquiátrica, no bairro Santa Cruz, na Zona Oeste. Um homem conseguiu fugir. Contra um dos autores também foi cumprido um mandado de prisão por roubo.
Dois responsáveis pela clínica disseram desconhecer a origem do material armazenado no local e foram levados para prestar esclarecimento na delegacia.
Durante a ação, os agentes apreenderam cabos de telefonia, uniformes, cones de sinalização, cavaletes e um veículo.
As investigações continuam para identificar outros envolvidos na quadrilha.
Golpe do empréstimo consignado
Policiais civis da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade (DEAPTI) fecharam, na semana passada, mais uma central de golpe do empréstimo consignado, desta vez no Centro do Rio de Janeiro. Idosos, aposentados e pensionistas - especialmente de outros estados do país, eram os principais alvos do grupo criminoso. Dez pessoas foram presas em flagrante.
Com base nas informações obtidas pelo Setor de Inteligência da especializada, os investigadores encontraram três centrais de atendimento, onde criminosos disfarçados de operadores de telemarketing se passavam por correspondentes de diversas instituições bancárias. Desta forma, entravam em contato com as vítimas oferecendo crédito consignado e renegociação de dívidas. No entanto, após a fraude, não repassavam os créditos.
Ao todo, dez pessoas foram presas em flagrante e outras duas foram ouvidas como testemunhas, mas liberadas, já que ainda estavam em fase de treinamento. Os agentes apreenderam eletrônicos e documentos, que serão utilizados no desdobramento das investigações. Eles responderão pelo crime de associação criminosa.
Na última quarta-feira, um dia antes, policiais da DEAPTI interditaram uma central onde eram realizados os golpes do empréstimo consignado. A ação aconteceu em Del Castilho, na Zona Norte.
Na ocasião, seis pessoas foram presas em flagrante. Ao todo, 15 criminosos foram presos em dois dias.