O clima extremo lembra os consumidores da geada fatal em fevereiro de 2021, que deixou milhões de texanos sem energia, água e aquecimento por dias e de uma onda de calor brutal em agosto de 2020.
Por Redação, com Reuters – de Nova York, NY-EUA
Os preços da energia nos EUA atingiram o nível mais alto desde o inverno, à medida que residências e empresas ligaram seus aparelhos de ar condicionado para escapar de uma onda de calor brutal cobrindo a metade oriental do país, enfatizando as redes elétricas regionais.
O clima extremo lembra os consumidores da geada fatal em fevereiro de 2021, que deixou milhões de texanos sem energia, água e aquecimento por dias e de uma onda de calor brutal em agosto de 2020 que forçou a rede elétrica da Califórnia a impor cortes rotativos que afetaram cerca de 800 mil clientes ao longo de dois dias.
Meteorologistas da empresa de previsão do tempo AccuWeather projetaram altas temperaturas em Nova York, a maior cidade do mundo. Assim, os Estados Unidos igualaria o recorde de 137 anos de 96 Fahrenheit (35,6 graus Celsius) na segunda-feira, antes de quebrar esse recorde na terça-feira, quando o mercúrio deve atingir 98 F.
Máxima
Depois disso, no entanto, espera-se que o clima em Nova York esfrie rapidamente de 34°C na quarta-feira para 29°C na quinta-feira e 25°C na sexta-feira. Isso se compara aos recordes atuais de 35°C na segunda e terça-feira, registrados em 1888, e à máxima normal em Nova York de 28°C nesta época do ano.
Enquanto isso, na Nova Inglaterra, os preços da energia subiram mais de 180%, para cerca de US$ 161 por MWh, o maior valor desde fevereiro. Isso se compara às médias de preços de energia de US$ 55 por MWh e US$ 81 na Nova Inglaterra até agora em 2025.
A PJM Interconnection, que opera a rede elétrica em todo ou parte de 13 Estados, Nova Jersey para Illinois, emitiu um alerta para segunda-feira solicitando que os geradores de energia estejam prontos para operar em capacidade máxima, se necessário durante a onda de calor.