Rio de Janeiro, 22 de Julho de 2025

Governo colombiano envia tropas para combater guerrilha do ELN

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Sábado, 03 de Maio de 2025 às 17:12, por: CdB

A presença militar na área inclui tropas da Sétima Divisão do Exército Nacional, da Força Naval do Pacífico e do Comando Aéreo de Combate Nº 5.

Por Redação, com TeleSur – de Bogotá

As forças armadas colombianas enviaram mais de 3,6 mil tropas ao Departamento de Chocó em resposta à “greve armada” anunciada pela guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN).

Governo colombiano envia tropas para combater guerrilha do ELN | As negociações de paz entre o governo da Colômbia e os rebeldes do Exército de Libertação Nacional (ELN) estão em crise
As negociações de paz entre o governo da Colômbia e os rebeldes do Exército de Libertação Nacional (ELN) estão em crise

“O ELN está atacando a comunidade de Chocó e tentando intimidá-la. O que eles chamam de ‘greve armada’ em Baudó, Chocó, é uma ação criminosa para proteger as rotas do tráfico de drogas ao longo do rio até o Pacífico. Não tem nada a ver com uma causa social ou política: é um constrangimento armado contra civis”, denunciou o Exército colombiano em uma rede social.

A presença militar na área inclui tropas da Sétima Divisão do Exército Nacional, da Força Naval do Pacífico e do Comando Aéreo de Combate Nº 5. O ELN anunciou uma “greve armada” de três dias no departamento de Chocó, com o objetivo de limitar a mobilidade no território, o que eles explicaram ser uma resposta aos crescentes confrontos com um grupo paramilitar.

 

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Tráfico

A medida entrou em vigor à meia-noite de 2/3 de maio e durará 72 horas, de acordo com um comunicado da Frente de Guerra Ocidental do ELN.

Os guerrilheiros apontam, em particular, para uma estrutura paramilitar liderada por uma pessoa com o pseudônimo de ‘Piernas Limpias’ (Pernas Limpas) e composta por cerca de 400 soldados. A guerrilha o acusa de tentar estabelecer uma rota de tráfico de drogas, operando “com tranquilidade” graças à suposta cumplicidade com as autoridades.

A greve anunciada na sexta-feira afetará, teoricamente, o rio Baudó e seus afluentes, onde “qualquer tipo de mobilidade” será proibido durante os três dias. O ELN já recorreu a esse tipo de medida em outras ocasiões, o que foi questionado por causa dos efeitos colaterais que também tem sobre a população civil.

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