Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Governo chinês pede que exigências da Rússia sejam consideradas

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Sábado, 26 de Fevereiro de 2022 às 12:16, por: CdB

O ministro das Relações Exteriores chinês explicou a posição de Pequim sobre a situação na Ucrânia. Ele disse que o quadro atual não é algo que Pequim deseja ver, mas que a China historicamente se opõe às ações do Conselho de Segurança das Nações Unidas que promovem sanções.

Por Redação, com Sputniknews - de Pequim
O governo de Pequim pediu que as exigências de segurança da Rússia fossem levadas em consideração nas condições da expansão da OTAN, disse neste sábado o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, que participou de teleconferências sobre a Ucrânia com vários colegas estrangeiros, incluindo a ministra britânica das Relações Exteriores, Liz Truss, e o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
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O diplomata Wang Yi alerta o Ocidente para o nível de exigências impostas a Moscou
O ministro das Relações Exteriores chinês explicou a posição de Pequim sobre a situação na Ucrânia. Ele disse que o quadro atual não é algo que Pequim deseja ver, mas que a China historicamente se opõe às ações do Conselho de Segurança das Nações Unidas que promovem sanções. — Nas condições de cinco rodadas de ampliação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para o leste, as exigências de segurança da Rússia devem ser levadas a sério e devidamente atendidas — disse o ministro.

Apelo

Em reunião com o Conselho de Segurança da Rússia, na véspera, o presidente Vladimir Putin destacou que "durante a operação especial militar na Ucrânia, o Exército russo está cumprindo com sucesso seu dever militar, resolvendo a tarefa de garantir a segurança e proteger a Pátria". Putin também apelou aos militares ucranianos, pedindo que tomem o poder em suas próprias mãos e não permitam que neonazistas e banderites usem crianças, mulheres e idosos como escudos humanos. Conforme as palavras do líder russo, toda a responsabilidade pelo derramamento de sangue cabe ao regime ucraniano. Ele ainda exortou os militares da Ucrânia a não cumprirem as ordens "criminosas" das autoridades de Kiev, deporem as armas e irem para casa.
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