Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

França enfrenta nova onda de greve contra reforma previdenciária

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Terça, 31 de Janeiro de 2023 às 07:42, por: CdB

Estimulados por seu sucesso no início do mês, quando mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas, os sindicatos que lutam para manter seu poder e influência instaram a população a comparecer em massa.

Por Redação, com Reuters - de Paris

Uma segunda greve nacional afetava as refinarias, o transporte público e as escolas da França nesta terça-feira, enquanto trabalhadores protestam contra os planos do presidente Emmanuel Macron de fazer as pessoas trabalharem por mais tempo antes da aposentadoria.

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França enfrenta nova onda de greve contra reforma previdenciária de Macron

Multidões fizeram passeatas pelas cidades da França para condenar uma reforma que aumenta a idade de aposentadoria em dois anos, para 64 anos, e que é um teste à capacidade de Macron de promover mudanças agora que perdeu sua maioria no Parlamento.

Nas redes ferroviárias, apenas um em cada três trens TGV de alta velocidade estava operando e ainda menos trens locais e regionais funcionavam. Os serviços do metrô de Paris estavam desorganizados.

Estimulados por seu sucesso no início do mês, quando mais de 1 milhão de pessoas foram às ruas, os sindicatos que lutam para manter seu poder e influência instaram a população a comparecer em massa.

– Não vamos dirigir até que tenhamos 64 anos! – disse a motorista de ônibus Isabelle Texier em um protesto em Saint-Nazaire, na costa do Atlântico, acrescentando que muitas carreiras envolvem duras condições de trabalho.

Aliança governista de Macron

Outros se sentiam resignados antes da provável negociação entre a aliança governista de Macron e os oponentes conservadores que estão mais abertos à reforma previdenciária do que a esquerda.

– Não faz sentido entrar em greve. Este projeto de lei será aprovado de qualquer maneira – disse Matthieu Jacquot, de 34 anos, que trabalha no setor de luxo.

Para os sindicatos, o desafio será manter o movimento grevista em um momento em que a alta inflação está corroendo os salários.

As pesquisas de opinião mostram que uma maioria substancial dos franceses se opõe à reforma, mas Macron pretende se manter firme. A reforma é "vital" para garantir a viabilidade do sistema previdenciário, disse ele na segunda-feira.

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