De acordo com a agência de notícias SANA, citando fontes locais, os foguetes atingiram a região na madrugada de terça-feira. Até o momento, os danos materiais causados pelo ataque ainda são desconhecidos.
Por Redação, com Sputnik - de Beirute/Washington
Dois foguetes caíram em uma área próxima de uma base militar norte-americana, localizada no campo de gás de Konico, na Síria.
Foguetes atingem proximidade de base militar norte-americana na Síria, segundo relatos
De acordo com a agência de notícias SANA, citando fontes locais, os foguetes atingiram a região na madrugada de terça-feira. Até o momento, os danos materiais causados pelo ataque ainda são desconhecidos.
Nas redes sociais circula um vídeo que, supostamente, mostra o momento do impacto dos projéteis na área próxima da base.
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Dois foguetes atingiram a base militar dos EUA próximo da jazida de gás de Konico, no leste de Deir Ezor, Síria.
Além disso, a SANA reportou um ataque terrorista na província de Daraa, contígua à fronteira com a Jordânia e as colinas de Golã, ocupadas por israelenses. O ataque teria atingido diversos centros de controle militar, resultando na morte de quatro soldados sírios e ferindo outros 15.
Bombardeios em Aleppo
Os militares russos na Síria também relataram ataques terroristas no norte do país, incluindo bombardeios em Aleppo.
Diversas zonas do norte da Síria, incluindo a maior parte da província de Idlib, permanecem sob o controle das forças rebeldes apoiadas pela Turquia, bem como pelas tropas turcas.
Quase todo o Leste do país ainda é controlado pelas forças curdas, que têm os EUA como aliados. Nas restantes regiões do país, as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, restabeleceram o controle.
Marinha dos EUA
Os EUA parecem estar prestes a desistir de encontrar soluções para ampliar o alcance de seus jatos de caça principais em serviço.
A falha do esforço da companhia Boeing para instalar tanques de combustível de sobreposição "conformais" no último Block III F/A-18E/F Super Hornet ressalta um problema incômodo para as forças dos EUA no Pacífico Ocidental, reporta a agência Forbes.
Os caças americanos têm falta de alcance. Novos esquemas de reabastecimento e de baseamento podem ajudá-los a voar e lutar mais longe de suas bases, mas com custos e riscos potencialmente altos. Pode ser necessário um projeto de caça completamente novo para resolver de modo final o problema, uma vez que está claro que a Marinha norte-americana não vai adicionar os tanques de combustível em causa a seus Super Hornets.
"Os Blocos III que saem de nossa montagem hoje têm adaptações para aceitar um tanque de combustível conformal no futuro", disse a Boeing, fabricante do F/A-18, citada pela mídia.
Por agora, os Super Hornets não terão esses tanques de sobreposição, confirmaram a Marinha dos EUA e a Boeing.
Houve um tempo em que a Marinha embarcava aviões de guerra táticos de longo alcance em seus porta-aviões. O bombardeiro A-6, por exemplo, tinha um alcance de quase 1.600 quilômetros, com uma carga de bombas pesada e sem necessidade de reabastecimento em pleno voo. No entanto, o colapso da União Soviética, em 1991, reduziu a dedicação da Marinha norte-americana à aviação de longo alcance.
Características do caça F/A-18
O F/A-18 é flexível, mas tem um alcance muito curto. O atual F/A-18E/F Super Hornet tem um alcance não superior a mil quilômetros com uma carga pesada de armamento e sem reabastecimento durante o voo. Isso significa que o porta-aviões tem de navegar muito mais próximo do inimigo para conseguir conduzir um ataque aéreo.
Porém, isso é muito arriscado no Pacífico Ocidental, a Força de Mísseis do Exército de Libertação Popular (ELP) da China consegue detectar e atingir navios a essa distância, ou até mais longe.
Tal fato dita, novamente, que a Marinha dos EUA precisa muito de um caça de longo alcance.
Há alguns anos, a Boeing, que fabrica o F/A-18, propôs uma solução provisória, equipar com tanques de combustível conformais o último Block III Super Hornet.
Os primeiros dos 78 Block III encomendados foram entregues à Marinha no ano passado, mas não está claro se o serviço poderia comprar mais desse tipo. Os líderes da Marinha norte-americana dizem que não querem mais Super Hornets. Contudo, alguns legisladores estão determinados a pagar por eles, de qualquer jeito, segundo a Forbes.
No entanto, tal medida não resultou, uma vez que ao testar os tanques conformais a Marinha encontrou problemas relacionados com "custos, prazos e performance". Em outras palavras, os tanques ou não conseguiam suportar as tensões do lançamento de catapultas, ou complicavam a manutenção nos limites apertados do hangar de um porta-aviões.
De qualquer forma, a Marinha dos EUA poderia se conformar com uma capacidade de ataque de mil quilômetros até conseguir colocar ao serviço um novo caça, algo que, por sua vez, é improvável de acontecer antes de meados da década de 2030.