A vacinação de crianças e adolescentes menores de 12 anos contra a covid-19 no Brasil ainda está sendo avaliada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na semana passada, os fabricantes Pfizer/BioNTech pediram autorização à agência para que sua vacina seja aplicada na faixa etária de 5 a 11 anos.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) iniciou um estudo para avaliar os motivos da hesitação de responsáveis por crianças e adolescentes em imunizá-los contra a covid-19. Os pesquisadores criaram um formulário na Internet, que poderá ser respondido até 30 de janeiro de 2022.Crianças e adolescentes
Em texto divulgado pelo IFF/Fiocruz, Daniella Moore explica que a pesquisa permitirá ver se a adesão se mantém no caso dos responsáveis por crianças e adolescentes. Tais informações vão ajudar a elaborar estratégias para reduzir a hesitação e contribuir para a imunidade coletiva e a superação da pandemia de covid-19. – Um estudo realizado em 12 emergências dos Estados Unidos da América, do Canadá e de Israel mostrou dados preocupantes, pois, apesar da persistência da pandemia, a hesitação vacinal aumentou entre pais de crianças e adolescentes, quando comparados os períodos de março a maio de 2020 com dezembro a março de 2021. Esse estudo mostrou intenção vacinal de 59,7%. Outro estudo na Arábia Saudita mostrou 53,7% de intenção dos pais em vacinar seus filhos (as) para prevenção da covid-19 – afirma Daniella, no texto divulgado pelo instituto. A vacinação de crianças e adolescentes menores de 12 anos contra a covid-19 no Brasil ainda está sendo avaliada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na semana passada, os fabricantes Pfizer/BioNTech pediram autorização à agência para que sua vacina seja aplicada na faixa etária de 5 a 11 anos. Para 12 anos ou mais, o uso da vacina já está autorizado. Também na semana passada, o Instituto Butantan divulgou estudo da fabricante Sinovac com resultados preliminares que indicam que a CoronaVac é segura para crianças maiores de 3 anos e adolescentes. A liberação da vacina para crianças tem sido discutida entre o instituto paulista e a Anvisa.
